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Agronegócio

Estrutura fundiária é um dos modelos mais antigos do mundo

A estrutura fundiária é conhecida pela divisão de terras, para melhor trabalho dos produtores

A estrutura fundiária é conhecida por ser relativa ao local em que se vive, pois depende muito do costume de cada local. Na Europa, por exemplo, as terras são pequenas e médias, porém bem divididas entre proprietários locais. Já na América do Sul – mais precisamente no Brasil – geralmente um grande proprietário possui terra com muitos hectares.

estrutura fundiária esteve, desde a época da colonização, presente no Brasil. Em 1850, a lei de terras espalhou-se pelo país, fazendo com que as terras fossem segregadas entre os grandes senhores.

O que é estrutura fundiária?

Estrutura fundiária é a maneira como as propriedades de terra são distribuídas entre proprietários – seja em pequenas regiões ou em todo um país. Geralmente, essas divisões acontecem após inúmeros cálculos para se chegar a um número aproximado da dimensão das terras, para, assim, dividi-la em partes iguais.

Inúmeros fatores influenciam o conceito de estrutura fundiária e a divisão das terra, incluindo:

Entretanto, as condições sociais de cada pessoa são um fator que também deve ser levado em consideração na hora da divisão das terras dentro dessa estrutura agrária. Pessoas mais pobres dificilmente conseguirão propriedades tão bem localizadas e com grandes hectares. Fator que não interfere em nada na vida dos senhores mais ricos.

Propriedades maiores – como as da América do Norte e parte da Europa – geralmente trabalham num processo mais familiar, voltado principalmente para sobreviver sem precisar de um mercado externo o abastecendo boa parte tempo. Já terras menores, como no continente africano, têm um trabalho considerado mais manual e, além disso, são conhecida pela monocultura – cultivo de apenas um produto agrícola.

Estrutura fundiária brasileira

A estrutura fundiária no Brasil, desde a década de 60, passou a fazer parte da legislação  para que, desse modo, não ocorresse problema algum na divisão das terras. Ficou, portanto, estabelecido que:

  1. Imóvel rural: Toda terra tem a produção como finalidade. Seja na produção animal ou no cultivo de cereais, o imóvel rural tenta se estabelecer com atividades que são rentáveis para si e, consequentemente, para o país.
  2. Imóvel familiar: É um modelo bastante popular em todo o mundo. Pois, dessa maneira, toda a família terá alimento suficiente que eles mesmos cultivam. Em regiões menores, onde a taxa de desemprego é maior, essa prática pode ser bastante importante.
  3. Minifúndio: Propriedades um pouco mais extensas que as familiares, porém, com a mesma finalidade de abastecer a própria família. Também existem aquelas que, para expandirem um pouco mais, acabam produzindo alimentos excedentes. Esse volume é vendido em feiras ou pequenos mercados.
  4. Latifúndio: É uma das mais comuns no Brasil. Nesse tipo de terra, a exploração é maior e a gama de produções também. Assim, possibilitando maior valor de mercado, tanto no Brasil quanto no exterior.

Hoje, o Brasil tem muitas terras consideradas improdutivas. Modelo que dificulta novas produções e que faz com que o país permaneça nos modelos antigos de trabalho. Além disso, pequenos produtores não têm condições de tornar as terras novamente férteis, então preferem comprar propriedades de outros produtores – criando uma disputa.

Em suma, a estrutura fundiária é importante para a distribuição e uso correto de todas as terras de um determinado local. Assim, possibilitando maior rentabilidade e o giro econômico nos países.

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