Como a rã-touro favorece o mercado pecuário
A criação de rã-touro vem apresentando influente crescimento para o setor rural de diversos países. Indo além dos Estados Unidos e Canadá, é uma espécie favorável à atividade, produção, venda e consumo.
Os impactos causados pela rã-touro são altamente positivos tanto para os ranicultores quando seus consumidores. Apesar de não estar nem perto de ser uma das carnes mais consumidas e, consequentemente, a que proporciona maior lucro, se encaixa em uma atividade cada vez mais realizada.
O que é rã-touro?
A rã-touro – também conhecida como rã-touro-americana – é uma espécie caracterizada por sua alta popularidade dentro do setor da ranicultura. Originária na América do Norte, é um anfíbio de grande porte que pode chegar a pesar de 1 kg e até 20 cm de comprimento.
Além disso, as cores apresentadas pela espécie podem variar de acordo com seu ciclo reprodutivo e temperatura do ambiente. A alimentação da rã-touro pode ser composta por ração para peixes carnívoros, insetos, pequenos mamíferos, ratos e outras rãs.
O período de reprodução da espécie varia de acordo com o ambiente em que está inserido. Dessa forma, regiões mais frias proporcionam menor tempo reprodutivo. A procriação ocorre de maneira rápida: os ovos são colocados na superfície da água e a desova pode comportar até 25 mil ovos.
O início da reprodução de rã-touro no Brasil ocorreu no ano de 1930. Após serem exportados dos Estados Unidos até aqui, deram início à comercialização de carne. Entretanto, com passar dos anos, as rãs começaram a ser utilizadas além do consumo alimentar, para fabricação de roupas com sua pele.
Embora encontrada em cerca de 130 municípios brasileiros, a rã-touro é facilmente vista entre as regiões sul e sudeste do país. Isso acontece por conta do clima conveniente para seu desenvolvimento.
As espécies de rãs mais encontradas na ranicultura são:
- Rã-touro-americana;
- Rã-gigante chilena;
- Rã-ibérica;
- Rã-chinesa.
Tipos de rã-touro
Embora a rã-touro americana seja um dos tipos mais conhecidos, em função da comercialização da sua carne na ranicultura; há muitos outros tipos de rã-touro existentes. Mais rara, a rã-touro africana é um exemplar bastante peculiar da espécie, que tem os pântanos como habitat natural e pode chegar a pesar cerca de 2 quilos.
Ela também é conhecida como rã-touro gigante, já que pode atingir até 23 centímetros de comprimento e é considerada uma rã consideravelmente “gorda”, em comparação com a grande maioria dos exemplares existentes em todo o mundo. bastante
A conhecida como rã-touro brasileira é, na realidade, a rã americana; que é reproduzida no Brasil com a ajuda de alta doses de hormônios e o confinamento em cativeiro.
Rã-touro para a ranicultura do Brasil
Ranicultura é a designação para a atividade de criação de rãs. De acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, são produzidos, anualmente, 160 toneladas de rã.
No Brasil, é feito um processo de confinamento para que as rãs sejam mantidas para manejo e venda futura. O país, que também atua na produção da rã-touro, é caracterizado como o segundo maior produtor mundial de rãs. Em primeiro lugar, encontra-se a Taiwan, localizada na Ásia Oriental e conhecido por sua criação livre.