Em suma, a FAESC (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina) sucede legitimamente a Federação das Associações Rurais. Isto é, seu maior patrimônio é a filiação com os sindicatos rurais, cujo número total é de estimadamente 113. Dentre esse número, noventa e oito são constituídos por sindicatos ativos.
De fato, esses sindicatos em atividade são encarregados pela cobertura de 280 municípios de Santa Catarina. Isso sem mencionar o número de produtores do ramo rural que são indireta ou diretamente representados pela FAESC. Conheça a seguir o que é FAESC e descubra os objetivos e o sistema dessa entidade do agronegócio.
O que é FAESC?
FAESC é a sigla para Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina. Em suma, trata-se de uma entidade sindical com grau superior.
A constituição da entidade é voltada para fins de representação, defesa, promoção e coordenação dos interesses concernentes aos produtores do ramo rural, isto é, aqueles que integram a categoria de economia rural.
Qual o objetivo da FAESC?
Sem dúvida, a FAESC marca presença na totalidade de segmentos pertinentes às discussões que presidem e conduzem os processos de Securitização das Dívidas de ordem Rural.
Ou seja, a entidade tem promovido o encaminhamento de diversos expedientes às autoridades competentes e constituídas, no papel de mediador dos interesses e anseios da classe a qual representa.
Sistema FAESC
Existem algumas diferenças essenciais entre o sistema CNA e o sistema FAESC. Por exemplo, o CNA, sigla para Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, atua defendendo os interesses dos produtores brasileiros da área rural no âmbito federal.
Enquanto isso, o sistema FAESC (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina) realiza sua atuação estrita ao Estado ao qual pertence (Santa Catarina), bem como dos sindicatos do setor rural na esfera municipal. É assim que os sistemas FAESC e CNA trabalham, divididos por áreas de atuação determinadas pela lei.
Para além disso, as contribuições sindicais rurais são cobradas de todos os produtores da área rural. Isto é, sejam eles pessoa jurídica ou física, sindicalizado ou não sindicalizado. Essas determinações são estabelecidas conforme a lei, apresentando as características a seguir.
Empregador ou empresário rural
1 – A pessoa jurídica ou física, uma vez tendo cedido emprego, empreende a quaisquer títulos, atividades econômicas rurais.
2 – Aquele que for ou não proprietário, ainda que não possua empregados, mas viva em regimes familiares de economia. Isto é, aquele que explora um imóvel no setor rural que demande todo seu esforço de trabalho, assegurando-lhe o progresso econômico e social, bem como a subsistência, em uma área que seja superior a dois módulos rurais da região respectiva.
3 – Os proprietários que possuam mais que um único imóvel rural, uma vez que a soma das suas propriedades ultrapasse dois módulos rurais na região respectiva.
O cálculo do valor é feito levando em conta as informações passadas e prestadas por meio dos proprietários rurais. Em suma, esses dados são concedidos no CAFIR, isto é, durante o preenchimento do Cadastro Fiscal de Imóveis Rurais.
O último, por sua vez, tem sua administração delegada à Secretaria da Receita Federal do Brasil. Para tanto, todos os anos, é cobrada uma contribuição sindical por parte da classe representada.
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina
De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina, muito embora esteja passando por um período de seca, a agricultura de Santa Catarina terá um ano próspero pela frente.
Sem dúvida, uma das razões para o otimismo da FAESC é o pico do milho. Ou seja, comparado ao ano passado, em um igual período, o valor do milho já ultrapassa os 35%, de acordo com a entidade.
Assim, o setor de agricultura do Estado de Santa Catarina deve experimentar um ano com resultados excelentes, muito embora a seca que levou prejuízos às regiões catarinenses durante a safra do ano de 2019 e 2020.
Que projeta essas previsões otimistas é Enori Barbieri, o vice-presidente da FAESC (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina). De acordo com o próprio, uma vez que não haja mais adversidades e novas surpresas climáticas, a FAESC conta com uma elevada produtividade e uma melhor na acessibilidade dos preços.
A previsão é feita sobretudo para as culturas principais de produção como, por exemplo, feijão, milho e soja. Conforme as estimativas divulgadas pela federação, quase três milhões e meio serão injetados na economia de Santa Catarina a partir da soja. Enquanto isso, o milho garante uma adição de quase dois bilhões e meio. Completando a lista, está o feijão, que promete angariar aproximadamente trezentos milhões.
Previsão 2020
Como mencionado acima, um dos pilares para tamanho otimismo na previsão está na alta representada pelo milho. De fato, desde o segundo semestre do ano 2019, o cereal vem apresentando exponencial crescimento. Atualmente, o valor pago ao produtor de cereal pela saca é de cerca de quarenta e seis reais.
Com base nesse número, a FAESC calcula um aumento de 35% na cotação do milho em comparativo ao mesmo período do ano de 2019. Nas regiões produtoras de destaque, como Planalto Norte, Abelardo Luz, Campo Erê e Xanxerê, a produção alcança o impressionante número de duzentas e cinquenta sacas por hectare. Isso, sem dúvida, é um reforço para a otimista perspectiva lucrativa da federação.
Além disso, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina faz uma ponderação. Ou seja, ainda que a valorização do cereal consista numa vitória positiva em termos de agricultura, a agroindústria pode ter seu custo de produção aumentado. Em outras palavras, há um crescimento para os setores de processamentos de carne, bem como para criadores de aves e suínos.
No entanto, ainda existem boas notícias para se comemorar. De acordo com a FAESC, o feijão e a soja também ganharão preços atrativos, com uma respectiva cotação de oitenta reais e cento e sessenta reais por saca. Dessa forma, o Estado de Santa Catarina tem uma previsão de colher até dois milhões e meio de toneladas de soja, além de cento e quatro mil de feijão.