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Pecuária

Gado gir: sua importância na alimentação e na pecuária

Como o gado gir e seus derivados estão presentes no dia a dia

O gado gir é uma raça dócil e de fácil adaptação a diferentes tipos de manejo. Sua criação vem ganhando crescimento e popularidade no Brasil ao longo dos últimos anos.

O gado gir tem forte influência na alimentação e a sua carne, cada vez mais, se destaca nos preparos para consumo dos seres humanos. Além disso, com o decorrer do tempo a raça apresentou alto desenvolvimento em suas funções em meio território rural. Com isso, tornando-se popular tanto nas mesas de refeição quanto nas criações rurais.

Características do gado gir

Originado na Índia, o gir é uma gado leiteiro que faz parte do rebanho bovino e sua principal característica é ser a única raça que possui crânio ultraconvexo. Ele tem a madeixa jogada para trás e a frente da cabeça larga, com os chifres nascidos mais para baixo e atrás que o usual, além de orelhas compridas e caídas.

A espécie gir não segue um padrão de tonalidade. As cores de sua pelagem fina e curta podem variar entre tons avermelhados, amarelados e com pequenas pintas de cores padrão – branco ou preto. É um animal que tende a viver em torno de 25 anos.

No entanto, apesar dos muitos pontos positivos, a raça também destaca algumas particularidades consideradas desvantagens no meio pecuário, incluindo:

Gir como gado de corte e leiteiro

Inicialmente, o intuito da inserção do gado gir no setor agropecuário era de figurar entre as raças de gado de corte. No entanto, hoje exerce um papel importante na produção de carne e é um dos mais populares na produção leiteira. Além de seu rebanho mestiço, como é conhecido os gados resultantes do cruzamento entre Gir e bovinos europeus.

Contudo, é o animal com maior taxa de gordura no leite. Ou seja, é ideal para indústrias lácteas por conta de sua alta produtividade. Com o crescimento do gado gir leiteiro, apareceram oportunidades que favoreceram o aumento do investimento em tecnologias e pesquisas para criações melhores e maiores desse animal.

É possível acelerar os procedimentos para melhoramento dos bovinos com uso da biotecnologia e de marcadores genéticos. A criação de animais resistentes a possíveis inflamações e estresses causados nas etapas de manejo favorece a qualidade do produto.

Os bovinos de leite podem apresentar uma produtividade contínua de 15,8 lactações; o potencial genético das vacas eleva a capacidade leiteira e aumenta sua produção em 290%. Isso, de acordo com a EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Entretanto, por fazer uma produção de leite com ausência de proteínas lácteas dos leites convencionais, podem causar alergia à pessoas com intolerância. O melhoramento genético do gado gir necessita de bons touros para o aumento da produção de leite, de gordura e de proteínas. As técnicas de inseminação artificial favorecem a evolução da ‘’vaca ideal’’ tanto em características morfológicas, quanto físicas para produtividade.

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