Agricultura

Plantação de arroz auxilia na economia dos países desenvolvidos

Plantação de arroz auxilia na economia dos países desenvolvidos

Plantação de arroz gera lucros e tem demanda em todas as partes do mundo

A plantação de arroz é uma das principais atividades econômicas brasileiras. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é o segundo maior produtor e consumidor de arroz antecedido pela Ásia.

Por ser tradicionalmente asiática, a plantação de arroz é a cultura agrícola com mais destaque no ocidente. Em alguns países ela é feita pelo modelo tradicional ou moderno de plantação, segundo as necessidades de cada região e do grau de desenvolvimento.

Plantação de arroz

No que consiste a plantação de arroz?

A plantação de arroz – conhecida como rizicultura ou orizicultura – é uma cultura tradicionalmente asiática e muito extensa no Japão, Butão e Nepal. O arroz é um cereal com alto valor nutricional; além de ser um dos principais alimentos da população e auxiliar no combate à fome mundial. A plantação de arroz é uma das formas mais importantes da agricultura e faz parte base da gastronomia oriental.

A rizicultura é dividida em duas frentes principais. São elas:

  • Rizicultura tradicional: praticada principalmente na Ásia, é também feita em terraceamento – cultivo em terraços. O primeiro país a praticá-la foi a China, devido às condições climáticas favoráveis e a presença de monções. Esse tipo de plantação de arroz é lenta e exige alto uso da mão de obra, adubação natural e colheita manual.
  • Rizicultura moderna: praticada principalmente em países desenvolvidos, é também feita por sistema de irrigação, ou seja, não espera pela cheia dos rios ou pela água da chuva para que seja realizada. Esse tipo de plantação é rápida e produz quantidades maiores de arroz, faz uso de fertilizantes sintéticos e pesticidas, a ceifa é feita através de maquinário já que a mão de obra é reduzida.

Ciclo da plantação de arroz

O ciclo da plantação de arroz feito em Portugal é modelo para muitos países. No inverno, os arrozais estão descansando desde a colheita anterior e em seguida, ocorre a época de chuvas em que os campos ficam submersos na água. Um novo ciclo começa na primavera, as máquinas facilitam as escavações para que seja feita a drenagem e a irrigação.

Em abril é feita a preparação do solo (drenagem) para cultivo depois da aragem; pois isso permite a remoção das ervas daninhas. Por meio deste preparo é formada um lama adequada para a implantação do arroz pré-germinado. Após isso, o arroz já pode ser semeado através de um trator, de um avião ou manualmente; e o rizicultor divide o terreno em pequenos lotes por meio de canas.

A adubação é feita no mês de junho, com a retirada de nutrientes do solo por meio do próprio arroz; ou pelo acréscimo de adubos na plantação. Após este processo, é feita a eliminação de ervas daninhas com produtos químicos que auxiliam o crescimento do arroz. Em setembro é feita a ceifa do arroz, a secagem e a separação do grão e da casca. Portanto, o ciclo é finalizado e o seguinte começa a ser feito na próxima primavera.

Plantação de arroz

Plantações de arroz no Brasil

A rizicultura no Brasil está presente na agricultura de jardinagem. Ela é realizada em lavouras irrigadas pela água da chuva ou pela água de lagoas e rios; por meio das encostas naturais ou dos açudes. No Estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, há canais que direcionam o trajeto da água com a utilização de bombas elétricas ou a diesel.

A atual preocupação dos ambientalistas e dos rizicultores é integrar práticas sustentáveis na plantação de arroz. Este tipo de plantação requer o uso de recursos naturais para que seja desenvolvido, como a água, radiação solar, fauna, flora, terra e minerais. Por modificar o ecossistema natural no qual está inserido, o arroz deve ser produzido conservando o solo; evitando a erosão e controlando a utilização de pesticidas.

ACESSO RÁPIDO
    Mayk Alves
    Fundador do Portal Vida no Campo e Agro20, Mayk é neto de Lavradores. Desde cedo esteve envolvido com as atividades do campo e, em 2014, uniu sua paixão pela comunicação com o tradicionalismo do campo. Tem como missão levar informações sobre o agronegócio de forma dinâmica, interativa e sem filtros.

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