Uma rama de flores é o conjunto de folhas despendidas em uma ramificação do caule, chamada pecíolo. Isso nada mais é do que o próprio ramo do vegetal. Os ramos de flores são o conjunto de várias ramas com os pecíolos que sustentam as flores.
As flores, por sua vez, são folhas modificadas. Isso é uma estratégia para reprodução das plantas e polinização. Logo, a rama de flor tem a mesma nomenclatura que a rama de folhas.
O que é rama?
Rama é o conjunto desde a estrutura do caule que dá origem ao nascimento das folhas, flores e frutos. Outro significado de rama pode ser o conjunto de ramos unidos. Elas possuem diversos formatos e diferem-se de espécies para espécies.
A morfologia vegetal estuda o que é rama e o que seus diferentes tipos dizem a respeito da planta.
Assim como há diferenças nos sistemas reprodutivos das plantas, também nos frutos e sementes, há muitas especificidades quanto às estruturas da rama. Muitas folhagens, folhas e ramas de vegetais poderiam ser consumidos e acabam sendo desperdiçados. O que é uma pena, pois são fontes de fibras, vitaminas e nutrientes.
Tipos de ramas
Para conhecer os tipos de ramas, você vai encontrar muitas estruturas que podem assumir diferentes tamanhos e funções na planta. Deste modo, algumas plantas também podem conter ou não tais estruturas como o pecíolo (que sustenta as folhas). Logo, a continuação do caule pode ser peciolado ou não-peciolado.
Alguns exemplos de ramas com folhas:
- Pinnadas;
- Lanceoladas;
- Trifoliadas;
- Palmeadas;
- Ovadas; entre outras.
As partes da rama são: a bainha, o pecíolo e o limbo (folha). A morfologia é importante para a identificação e classificação das espécies de plantas. A partir dos formatos das folhas e suas adaptações, é possível inferir os melhores métodos de cultivo e locais apropriados.
Nessa perspectiva, o conhecimento a respeito do cultivo de monoculturas permite a introdução de novas espécies em diferentes regiões, e a partir disso é possível saber se terá rentabilidade. Deste modo, a morfologia de plantas suculentas e cactáceas indica a adaptação a ambientes com incidência intensa de raios solares e pouca disponibilidade hídrica. Estas plantas são utilizadas como alimento e fonte de líquidos em ambientes desérticos.
Antes do estudo da fisiologia vegetal, foi observado a morfologia das plantas e as diferenças entre as espécies. E a primeira coisa que chamou a atenção foi justamente o formato e estrutura dos ramos e das folhas. A partir daí, o estudo de vegetais ganhou maiores proporções.
Atualmente, com o uso de microscópios digitais e outras tecnologias, é possível identificar organelas citoplasmáticas e também os vasos condutores de seiva das plantas (xilema e floema). Este estudo mais aprofundado consiste nos estudos de anatomia e fisiologia vegetal. Isso possibilitou descobrir novas aplicações e descobertas econômicas de cultivares.
Outrossim, o ramo das plantas permite identificar as culturas, espécies e contribui para as formas de cultivo, como no caso da rama de batata doce.
O ramo da batata doce
A batata é uma planta perene, ou seja, resiste a estações frias do ano, florescendo anualmente. A planta tem sido muito cultivada em diferentes países, ganhando destaque na América do Sul. As ramas consistem em uma folhagem com hábitos de trepadeira, porém, quando cultivadas, aparentam ser uma vegetação rasteira.
Cada indivíduo pode produzir de 4 a 6 tubérculos. As folhas largas e com boa inclinação indicam adaptação aos climas tropicais e subtropicais, pois são plantas que necessitam de muita luminosidade. A rama de batata e suas folhas podem ser consumidas após cozimento.
O solo bem drenado é preferível para o bom desenvolvimento da planta, bem como estar bem aerado. O tubérculo é sensível a terrenos encharcados, pois pode ser acometido por patógenos e acabar apodrecendo. Ademais, necessita de oxigênio para o desenvolvimento das raízes.
O tubérculo, ou seja, a batata, é a raiz da planta que, por sua vez, é fonte de amido. Nela, estão contidas as reservas amilíferas necessárias para a iniciação de um novo ciclo.
A propagação da batata é assexuada, em que as ramas podem originar novas ramas e desenvolver raízes, ou então com a própria batata. Esta técnica de plantio é preferida no inverno. Isto porque traz benefícios em relação às ramas, já que é uma planta perene que hiberna. No entanto, vale mencionar que as ramas estão próprias para fazer mudas quando atingem de 30 a 50 cm.
Estas plantas podem ser cultivadas em vasos, desde que estes tenham um tamanho adequado. As suas folhagens densas proporcionam também decoração em hortas e pátios de variados tamanhos.
Demais tipos de rama
Outros tipos de ramas são comestíveis, como no caso da salsinha e cebolinha, utilizadas como tempero na culinária. Outras ramas também podem ser comestíveis, como as folhas da cenoura, da beterraba e da batata.
Estas ramas são como verduras, ricas em fibras, o que é essencial para o bom funcionamento do intestino. As folhas podem originar receitas de molhos e também ser decorativas.
Outro exemplo de ramas comestíveis são as das flores. Existe uma diversidade de flores que são comestíveis e podem ser utilizadas também para enfeitar banquetes.
Todos estes são exemplos de ramas mais conhecidas, assim como o muito utilizado chá de hibisco, cuja flor tem cores vermelhas. O hibisco é muito aplicado para tratamentos homeopáticos.
Outros exemplos de ramas que podem ser utilizadas na culinária são as folhas do brócolis, o qual é o botão floral da planta, e também as folhas de alface e couve, que são originadas em ramas.
Valores nutricionais das ramas
A rama dos vegetais pode proporcionar uma bela nutrição e suprimento de vitaminas quando incluída na dieta alimentar. Apesar de serem ofertadas a animais ou serem encaminhadas para a compostagem, as folhas das ramas de muitos legumes podem ser utilizadas no preparo de saladas, sopas e até mesmo molhos. Estas possuem ótimas propriedades para estimular a produção de bile, que auxilia no movimento do bolo alimentar. Deste modo, ela atua como agente regulador de funções intestinais e metabolismo.