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Agronegócio

Amaggi é trading brasileira focada no desenvolvimento do agronegócio

Amaggi está presente em todo território brasileiro

A trajetória do grupo Amaggi teve início na localidade conhecida como Vila Gaúcha, no ano de 1977. Anos mais tarde, após sua emancipação, a localidade de origem passou a ser chamada de São Miguel do Iguaçu.

Originária do estado do Paraná, Amaggi é uma empresa de propriedade de André Maggi, um produtor ruralista, em conjunto com Lucia Borges Maggi, sua esposa.

O que é Amaggi?

Amaggi é uma empresa do Mato Grosso construída e mantida como uma herança familiar. Isto é, o grupo se trata de uma propriedade conjunta pertencente ao casal formado pela matriarca Lucia Borges Maggi e o patriarca André Antônio Maggi. Nascido durante a década de vinte e falecido no ano de 2001, André passou seu legado a Blairo Maggi, seu filho, bem como para suas outras quatro filhas.

A sede da empresa está instalada na cidade de Cuiabá, no estado do Mato Grosso. Amaggi está entre as líderes da América Latina quando o assunto é agronegócio. Atualmente, a atuação da empresa se estende por sete países.

Apesar de ser conhecida como uma trading do Brasil, a empresa atua em outros segmentos. Entre eles, se encontram ramificações na área financeira, na área de gestão de energia, de beneficiamento de soja, de transporte fluvial e de cultivo de sementes.

Um giro pela história da marca Amaggi

A história do grupo Amaggi teve princípio na década de setenta, especificamente no ano de 1977. À altura, o fundador e patriarca da família, André Antônio Maggi, tomava a primeira iniciativa de empreendedorismo.

Em outras palavras, Maggi dava o pontapé inicial no comércio de safras e no cultivo de sementes em São Miguel do Iguaçu, no Paraná.

No início da década seguinte, em 1980, a marca passou por atualizações, movida por impulsos favoráveis. Afinal, a aquisição de terras na região Centro-Oeste gerou um crescimento veloz.

A empresa galgou para o topo a partir de uma expoente produção de soja. Devido ao aumento no cultivo, a companhia familiar, liderada à época por André, transferiu a sede da empresa para a cidade de Rondonópolis. Lembrando que, nos dias atuais, a sede se encontra na cidade de Cuiabá.

É em Rondonópolis, contudo, que se inicia o progresso galopante da companhia. Nessa altura, Amaggi começa a prosperar, se desenvolvendo em direção ao pódio de maior trading agrícola do Brasil.

De fato, os números falam por si, não deixando mentir quanto ao seu florescimento crescente nas últimas décadas. Atualmente, Amaggi conta com doze bilhões em receita líquida, além de ter somado 312,7 milhões de reais em lucro durante o ano de 2016.

Sua expansão garante um retorno significativo em rendimento. Afinal de contas, a empresa familiar está presente em todo o território brasileiro, distribuída por regiões. Além disso, seus escritórios se multiplicam por outros sete países. Entre eles, podemos observar sua atuação na Suíça, na Noruega, na Holanda, no Paraguai e na Argentina.

Um império em família

Após o falecimento do patriarca André Maggi, a propriedade familiar passou para as mãos do seu filho, Blairo Maggi.

Blairo Maggi foi ministro da Agricultura no governo de Michel Temer, entre 2016 e 2019, e divide a responsabilidade do império Amaggi com suas quatro irmãs, além de sua mãe. A viúva, bem como seus cinco filhos, herdou a empresa após o falecimento de André, no ano de 2001.

Atividades da empresa Amaggi

Entre as atividades principais do grupo estão  a originação e a comercialização de insumos e de grãos, além da produção de sementes de soja, de milho e também de algodão. Somado a isso, a empresa ainda realiza, em três unidades de beneficiamento de grãos, o processamento de soja.

Uma das unidades está localizada na fábrica da Noruega. A fábrica foi uma aquisição adquirida por meio da compra de 51% da norueguesa Denofa. A adquirição ocorreu em 2009, pelo preço de dezoito milhões de reais.

Mais tarde, no ano de 2013, a Amaggi adquiriu o restante da porcentagem. Isto é, os 49% foram angariados por valores não divulgados até o presente momento.

Além disso, uma das fontes mais rentáveis da receita da empresa se encontra na exportação de soja beneficiada. A exportação é realizada através do próprio grupo que, para tanto, conta com três unidades portuárias.

Entre as unidades estão o porto flutuante de Itacoatiara, no estado de Amazonas; o terminal de transbordo de Porto Velho, no estado de Rondônia; e, não menos importante, uma parcela do Terminal de Granéis do Guarujá, no estado de São Paulo. Logrando das locações, a empresa aproveita para vender serviços de transportes fluviais a demais produtores rurais.

A importância do transporte fluvial

O desenvolvimento do sistema logístico é muito beneficiado pela contribuição do grupo Amaggi. Sua importância se dá sobretudo na região centro oeste e norte com o Corredor Noroeste de Exportação.

Afinal de contas, o último é creditado por viabilizar o escoamento da produção de grãos do noroeste do Mato Grosso e do sul de Rondônia. A viabilização é possível por intermédio da hidrovia Madeira Amazonas.

Além disso, desde 1997, o transporte fluvial permite à empresa a comercialização e importação de fertilizantes. Essa via é essencial quando concerne ao abastecimento de produtores das regiões mencionadas.

A estreia no ramo de fertilizantes

Em contrapartida, foi estreada, há um ano, a operação da primeira fábrica Amaggi de fertilizantes. A fábrica está localizada no Mato Grosso, especificamente em Comodoro. O local está instalado há seiscentos e trinta e quatro quilômetros de distância da sede em Cuiabá.

Embora os valores investidos não tenham sido revelados, a unidade de Comodoro é responsável pela produção de duas linhas de fertilizantes. Entre eles estão o de matéria-prima bruta, cuja capacidade produtiva é de sessenta toneladas a cada hora, e os fertilizantes compostos. Estes, por sua vez, são capazes de produzir até mesmo noventa toneladas por hora.

Os planos da Amaggi

No ano passado, a Amaggi foi sujeita a uma revisão de finalidade estratégica. A revisão trabalhou para definir o rumo de atuação do grupo até o ano de 2025. A partir dessa autoanálise, alguns projetos foram descontinuados e tiveram suas atividades encerradas. A medida foi necessária a fim de ceder lugar aos novos projetos e ações agendados pela fundação.

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