Ícone do site Agro20
Veterinária

E. coli é bactéria que causa a colibacilose e afeta diversos animais

e. coli

A colibacilose é uma doença causada pela bactéria e. coli. Sua propagação resulta em grandes perdas e prejuízos econômicos, já que os animais necessitam de medicamentos e podem não resistir à doença.

Causada pela bactéria Escherichia coli – também conhecida como e. coli -, a colibacilose é famosa por afetar animais filhotes, como é o caso de bezerros. São eles os animais que apresentam quadros clínicos graves, gerando grande número de sequelas e mortes. Neste artigo vamos discutir um pouco mais sobre uma das doenças que mais preocupa os produtores rurais.

Animais contaminados pela E. coli

A bactéria E. coli causa infecções em diferentes espécies de animais, como aves, porcos e gado. Além disso, ela também pode afetar seres humanos por meio de carne contaminada no processo de corte ou problemas de armazenamento e refrigeração.

A doença causada pela bactéria apresenta diversas características no adoecimento dos animais. A Colibacilose em bezerros gera altos índices de morte, já que muitos desses animais ainda não desenvolveram o sistema imunológico e não conseguem combater a doença.

Assim também, a Colibacilose bovina resulta em perda de peso, além de desidratação e indiferença dos animais aos alimentos. Em muitos casos, quando o produtor percebe um comportamento apático, a doença já está em estado avançado, sem chances de recuperação.

Colibacilose em aves

A pressão no mercado produtor de aves é grande, já que o consumo de carnes de frango, por exemplo, tem alta demanda em todos os períodos do ano. Com a produção a todo vapor, o controle de doenças deve ser ainda mais rigoroso, evitando grandes prejuízos ao agronegócio.

A Colibacilose em aves é uma dessas doenças que causa grandes perdas, já que a mortalidade resultante da doença é uma realidade recorrente. Ainda mais, ela representa, hoje, uma das principais causadoras de infecções na produção de frangos de corte.

Colibacilose suína

A Colibacilose é mais frequente no período inicial de vida dos leitões. A doença acomete filhotes entre duas a três semanas após o período de desmame.

Os sintomas apresentados em suínos não destoam dos demais animais. Ou seja, é comum a presença de diarreia constante, falta de apetite, desidratação e perda de peso.

O prejuízo dos suinocultores não se expressa apenas pelos animais que não sobrevivem à doença. Da mesma forma, a compra de medicamentos, redução do crescimento e a perda de peso dos animais também geram impacto na produção como um todo.

Como prevenir a Colibacilose?

Existem algumas ações preventivas que podem ser aplicadas nas diversas criações de animais, sempre evitando a contaminação por E. coli. De maneira geral, a higienização dos ambientes em que os animais estão é fundamental. A desinfecção dos espaços garante maior proteção contra agentes infecciosos.

No caso de suínos e bovinos, permitir que os animais mamem após o nascimento é vital para o fortalecimento do sistema imunológico. O colostro desempenha um importante papel na saúde dos filhotes.

Por falar em alimentação, deficiências nutricionais são porta de entrada para doenças. Contudo, os alimentos precisam de bom armazenamento, proteção de diversos contaminantes que prejudicam e enfraquecem o organismo dos animais.

Por fim, a ausência de vacinação é um caminho perigoso no combate da doença causada pela e. coli. A imunização dos rebanhos garante maior segurança no combate de doenças com alto índice de infecção e taxas de mortalidade.

Imagens: Matthias Zomer, Artem Beliaikin, Diego F. Parra/Pexels

Sair da versão mobile