Meio Ambiente

Campo magnético destaca diferentes funções de impacto na vida humana

Campo magnético destaca diferentes funções de impacto na vida humana

O campo magnético está presente em todos os ambientes e é explicado pela física

A atividade que o campo magnético exerce é explorada por diversos setores da sociedade, e é ela que mantém a Terra em órbita.

O campo magnético está presente no nosso dia a dia e é um dos temas da físicas mais discutidos de todo os tempos.

imã gerado por um campo magnético

O que é campo magnético?

O campo magnético é uma concentração de magnetismo, ou seja, grande quantidade de magnésio. Esta concentração é gerada ao redor de uma carga magnética em um determinado espaço. Este fenômeno é estudado pelo ramo da física há milhares de anos. Uma das experiências mais famosas envolvendo este assunto é a descoberta do campo magnético terrestre.

Foi feita uma experiência a partir de um ímã com alta potência. Ao amarrar um barbante no objeto e fixa-lo no teto foi observado que o mesmo se direcionava apenas para uma determinada direção. Não importava onde este ímã era posicionado, ele sempre estava voltado para um lado específico. Este lado para o qual o ímã estava apontado representa o Norte geográfico do planeta Terra.

A partir desta experiência, vários fatores foram observados e estudados, um deles é a inseparabilidade dos pólos. Em outras palavras, este termo indica que não importa que atividade seja realizada com os ímã, é impossível que os pólos se quebrem. Os pólos – concentração magnética – estarão constantemente em atração um pelo outro, ou seja, sempre unidos pela força magnética gerada por eles mesmos.

A função de um campo magnético é a de proporcionar atração ou repulsão em certos objetos. O maior exemplo de campo magnético que podemos encontrar no dia a dia é o ímã de geladeira. O objeto possui uma peça metálica e se atrai pelo material, igualmente metálico, encontrado no corpo do refrigerador.

Campo magnético da terra

O campo magnético da Terra tem a finalidade de frear os raios eletromagnéticos emitidos pelo Sol que interagem com o planeta contra . Por este motivo, a razão de o planeta não ser superaquecido e habitável é devido à proteção que o campo magnético exerce.

Conhecido como campo geomagnético ou magnetosfera, este campo terrestre tem origem no núcleo do planeta. Está localizado na camada mais externa da Terra, contudo, sua percepção de atuação está por todo o planeta.

A descoberta deste fenômeno toma espaço na Inglaterra no século XVI. O físico inglês Willian Gilbert comparou a atividade de duas bússolas e verificou que as mesmas apontavam para o mesmo lugar, não importava para onde ele ia. Por isso, Gilbert concluiu que o planeta se comporta tal como um grande ímã.

Outra de suas funções é no desvio dos raios eletromagnéticos, para que não atinjam o planeta. Por isso, é possível dizer que a Terra representa um grande ímã que atua tanto na atração quanto na rejeição de elementos.

Uma descoberta fruto de diversas experiências realizadas por cientistas ao longo dos anos é a noção de Norte e Sul. Ao posicionar um ímã no teto de qualquer local, ele estará apontando para um determinado local. A bússola é um exemplo clássico que nasceu desse tipo de experiência.

Como funciona a bússola

O fato de uma bússola não utilizar bateria ou não precisar ser carregada para que funcione está diretamente ligado ao campo magnético da Terra. Em sua composição, o objeto necessita de apenas de uma agulha feita de metal.

Uma maneira de testar a efetividade disso é pegar um copo de vidro de boca larga e encher de água até a metade. Em seguida, prender um agulha de metal em um objeto que flutue; por exemplo, uma rolha de cortiça. Está pronta, então, uma bússola caseira. A agulha irá se mexer pelo copo até que fique parada em uma posição. Não importa em qual local da casa você for, ela sempre apontará para a mesma direção.

Diferença entre campo magnético e campo elétrico

Os dois campos atuam sob forças que os mesmo criam, ou mesmo sob atividades entre si. No entanto, a formação do campo elétrico é a partir de cargas elétricas, enquanto a do magnético se dá por correntes elétricas.

Campo elétrico

No caso do campo elétrico, ele se manifesta quando há um alto índice de forças elétricas atuando entre si. Um exemplo de força elétrica que vemos no nosso dia a dia é uma que produzimos ao andar por muito tempo em um carpete. Depois de exercer atração neste carpete, estamos carregados de elétrons. Ao tocar em uma pessoa que estava fora deste meio, é gerado um pequeno choque.

Outro exemplo muito comum do dia a dia se dá no período da manhã. O ato de acordar e pentear os cabelos cria um pequeno campo elétrico. O uso de pente de plástico para alinhar os fios causa atração no cabelo e, por isso, a tendência a ficarem arrepiados e formarem o famoso “frizz” é muito alta. A atração que o pente de plástico produz nos fios do cabelo se dá pela transmissão de elétrons, o que gera o cabelo arrepiado.

Campo magnético

Já no caso do campo magnético, o cenário – apesar de estar presente tem campos parecidos – é diferente. A função do campo magnético é de exercer força de atração em outros materiais. Como no exemplo cássico do ímã de geladeira.

Em qualquer ambiente em que o campo magnético estiver, sua ação é a mesma, pois ele está presente em todos os espaços e tem caráter vetorial. Em outras palavras, possui uma só direção, como no caso da bússola.

a ação da bússola feita por um campo magnético

A principal diferença entre esses dois campos é a origem. Enquanto para a criação do campo elétrico é necessário que haja um força de atração e repulsão (carga elétrica); para a formação do magnético é necessário, apenas, uma corrente elétrica.

Conforme explicado anteriormente, é possível concluir que as atividades exercidas pelo campo magnético são essenciais para o planeta e a vida humana, como um todo. Isso por causa da proteção que ele proporciona para a Terra, ao impedir que os rios solares adentrem de uma só vez no planeta e prejudiquem a vida existente nele.

ACESSO RÁPIDO
    Joana Gall
    Joana Gall é técnica em agropecuária pelo Instituto Federal Catarinense e atua na pesquisa sobre as mulheres rurais de Camboriú, em Santa Catarina.

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