A costela é o corte bovino mais consumido no Brasil e ganha força no mercado da carne
A costela é um corte bovino retirado das duas partes laterais do corpo do boi. Existem, basicamente, dois tipos principais do corte que podem ser retirados para consumo: o de ponta agulha e o do tipo ripa. Dessa forma, a maneira de preparar cada um dos cortes bovinos vai depender de qual dos dois critérios de classificação o corte se enquadra.
O mais comum é preparar a carne como churrasco, a fim de saborear mais a parte da gordura do alimento. Além disso, a costela é rica em fibras que deixam ainda mais suculento o prato. Em algumas receitas, é comum acrescentar legumes e outras hortaliças como forma de diferenciar o tipo de receita.
O corte bovino é encontrado em diversos tipos de açougues em todo o Brasil. Como melhor forma de aproveitar e desfrutar da carne, alguns passos podem ser seguidos. Atentar-se para a cor, cheiro, ossos e elasticidade do produto antes da compra é uma boa pedida nesse sentido, por exemplo. Estes fatores determinam a qualidade e validade do produto, e servem como forma de evitar peças possivelmente contaminadas.
Além disso, escolher melhor a peça bovina garante uma refeição mais cheia de sabor e qualidade. O investimento no mercado da carne é alto e gera renda na agropecuária, em especial para os criadores de gado de alta resistência.
O corte bovino costela
A costela bovina é nada mais que a parte do boi localizada nas laterais de seu corpo. Esta parcela do animal contém uma grande quantidade de gordura e, para muitos, é um dos cortes bovinos mais procurados para churrascos e consumido em toda a extensão do país. O preparo e a escolha ideal do tipo de costela faz toda a diferença dependendo do tipo de ocasião.
No momento de assar a carne, se isso não é feito de maneira certa, pode se tornar um prato duro e difícil de engolir. Existem muitas formas de preparar a costela, seja no forno, como no bafo do fogão. Contudo, o mais comum entre os brasileiros é na churrasqueira.
Em algumas partes do país, como no Nordeste, é comum que no processo do preparo seja deixado por média mais de 8 horas em fogo direto, até a carne de descole sozinha dos ossos do bovino. O consumo desta peça está entre os principais cortes bovinos preferidos no Brasil. É conhecida por muitos anos e cada mais explorada na culinária nacional a fim de melhorar e aprimorar receitas. No entanto, a peça bovina é fonte de gordura saturada; deste modo, o seu consumo não deve ser frequente para não prejudicar o organismo.
Existem muitos tipos de costela no mercado e, por isso, é importante que o consumidor saiba como preparar cada uma delas. Assim como a maneira em que está disposta no açougue, pois a apresentação pode dizer muito sobre como está qualidade do alimento. É importante conhecer os tipos que existem para não errar no momento de cozimento da peça.
Tipos de costela bovina
No mercado, existem seis tipos principais de costela no mercado. As mais comuns são conhecidas no meio do churrasco e no preparo feito no forno. O tempo de cozimento da peça bovina está diretamente relacionado com o corte; ou seja, dependendo de qual parte do bovino foi retirado, deve seguir um tipo específico de cozimento.
Conhecer os tipos de corte pode ajudar no momento do cozimento para que não corra risco de estragar a peça.
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Costela janela
A costela do tipo janela é a mais comum entre as seis, pois é rica em sabor e gordura. É uma peça que contém fibras finas e uma capa de gordura densa. Ela é retirada o centro da ponta de agulha, conhecida também pela região mais central da costela bovina. Esta peça está localizada próxima à caixa torácica do animal. O uso da peça é recomendado para assados e churrascos.
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Costela janelão
A costela do tipo janelão é caracterizada pela maior concentração de gordura. É o tipo de peça mais grosso entre as outras e os nervoso da peça estão direcionados em apenas uma posição principal. Esta peça é ideal para garantir suculência nos pratos e faz muito sucesso em churrasco pela facilidade em assar. Ela é um dos tipos mais comuns e contém bastante fibras.
- Costela minga
A costela de minga é caracterizada por ser um sub-corte da ponta de agulha, retirado em um formato retangular. Ela apresenta ossos mais finos e muita cartilagem no meio da peça. Este tipo de carne contém menor percentual de gordura, porém, sem deixar de ser saborosa e suculenta. Ela é voltada para o consumo em churrasco e outros pratos de assados.
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Costela ripa
A costela do tipo ripa é a mais prática no preparo e muito saborosa. Esta peça é obtida por meio de cortes em tiras horizontais da janela da costela bovina. Ela contém um grande percentual de gorduras totais e, por isso, é muito simples no preparo de churrasco e assados.
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Costela em tiras
A costela em tiras é bastante conhecida pela praticidade no momento da preparação. A venda deste tipo de costela é feita fatiada. Esse tipo de porção é vendida desta maneira como forma de facilitar o manuseio do consumidor e ir direto para a grelha do churrasco. Ela tem uma taxa média de gordura e pode ser preparada no forno, assim como em outros formatos, como aperitivo.
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Costela minga porcionada
A costela minga do tipo porcionada é reconhecida pelas parcelas de gordura bem distribuídas entre a peça. Além disso, o preparo é mais prático e recomendado principalmente para pratos assados com legumes. A peça bovina é retirada entre a parte dianteira e traseira do boi.
Como preparar cada tipo de costela
A costa de ripa é uma das secas, por este motivo, ela necessita de um maior tempo de preparo na grela. Além disso, a peça bovina não é apenas voltada para o churrasco, pode ser prato principal com legumes e outras verduras. Entretanto, caso optar por assar em churrasqueira, é importante que a cocção da peça seja feita primeiro com os ossos voltados para baixo. Desta forma a peça é capaz de assar por completo e não danificar suas fibras.
Já no caso dos tipos de peças retirados da ponta de agulha, é ideal que sejam feita na gelha. Uma vez submetidas ao calor, a gordura tem a capacidade de derreter junto com os nervos, tutano e tendões da carne.
Os tecidos são ricos em colágeno e; então, no momento da grelha, se misturam com os sucos naturais da carne que são liberados com o calor. Além disso, este tipo de preparo promove maciez para a peça e age como uma espécie de tempero natural da costela. Assim como no caso do outro tipo de peça, também pode ser preparada conjunto à hortaliças.
Depois do processo de preparação da carne bovina, a peça pode perder cerca de 30% do seu peso total contando com as fibras e das gorduras. Além disso, 20% do peso total desta carne é apenas dos ossos. É calculado 600 g de costela por pessoa em um churrasco ou outra refeição. Para comprar uma boa peça de costela, cortada e em condições de higiene adequadas, ela pode custar de R$ 17,00 até R$ 26,00 o kg.
Como escolher a costela bovina?
A melhor forma de escolher uma peça bovina é a partir de quatro características principais que podem ser observadas no momento da compra:
- a cor da carne
- o odor do alimento
- os ossos e seu aspecto
- a elasticidade da carne
Desta forma, a partir destas etapas é possível preparar um prato delicioso e sem perder a qualidade. Evitar deixar a carne muito tempo na galeira antes de preparar também é uma boa maneira de garantir a qualidade. Por isso, o indicado é comprar a carne até três dias antes do seu preparo, pois isso garante que a peça esteja em bom estado na hora do consumo.
Na questão da cor da carne, é importante que o consumidor se atente às peças com gordura de cor amarelada, acinzentada ou mesmo marrom. Estes sinais demonstram que o corte foi feito por meio de um boi mais velho ou até mesmo doente.
Na hora de escolher também há quem dê preferência para as peças com ossos menores. Isso porque, de acordo com a raça do bovino, ossos mais largos podem ser sinônimo de um animal mais velho.
O odor da costela está associado com a qualidade da carne, e indica se foi bem refrigerada durante todo o processo de armazenamento. Assim, o corte deve apresentar cheiro fresco e agradável, caso contrário pode estar contaminada ou estragada.
A elasticidade da carne pode ser testada ao pegar a embalagem em mãos, ao pressionar com o dedo indicador para checar se ela volta rapidamente para o lugar. Esse teste é capaz de atestar uma carne de costela com qualidade e fresca. Além disso, é recomendável que o consumidor procure as peças com pouco ou nenhum líquido na embalagem; pois as mais sequinhas são as mais frescas.