Pecuária

Esporas são utilizadas para estabelecer comunicação com cavalos

Esporas são utilizadas para estabelecer comunicação com cavalos

O uso das esporas é antigo e segue com grande importância para o controle de equinos

O uso de esporas é importante no mundo equino, tanto para garantir a comunicação quanto o controle do animal. Seja em práticas esportivas ou em atividades dentro da fazenda, o acessório é fundamental para dar claridade à comunicação do cavaleiro para o cavalo.

Além disso, as esporas são uma alternativa para auxiliar nos processos de adestramento; já que permite comandos mais precisos e compreensíveis pelo animal. Por isso, no Brasil, o instrumento é utilizado tanto no meio rural como na prática de esportes com cavalos; como é o caso do hipismo.

Esporas

O que são esporas?

Esporas são instrumentos utilizados na bota dos cavaleiros com a função de estabelecer uma comunicação com o cavalo. Por meio da pressão dos pés do cavaleiro na região das costelas do animal, ele entende o comando de locomoção.

Vale citar que, ao contrário do que muitos possam pensar, o uso das esporas não tem como objetivo a atividade dos animais por meio da dor; mas sim, por meio da sensação do metal na pele que é causada. Embora nem sempre seja feito o seu uso adequado, o ideal é que as esporas não machuquem os cavalo em nenhuma hipótese.

Na equinocultura existem diferentes tipos de esporas, cada uma com a sua particularidade; podendo ser escolhidas de acordo com a experiência do condutor, do animal e os objetivos específicos de comando.

Principais tipos de espora para cavalos

  • Espora de trevo:é indicado para quem deseje aprender a usar esporas para botas. Sua estrutura é arredondada e, por isso, mesmo que força excessiva seja usada, não será suficientes para machucar o corpo do animal.
  • Espora sem roseta: muito utilizada no hipismo, permite a batida em um curto espaço de tempo, sem prejudicar o animal. No entanto, faz-se necessário o cuidado com a força excessiva, pois a força pode machucar o cavalo internamente.
  • Esporta ponta: tem uso recomendado para domadores de experiência, pois é necessário usar o nível de força correto para passar um comando eficiente sem que o animal seja machucado.

O uso da espora de doma é interessante para os cavaleiros que ainda não tenham familiaridades com o cavalo em questão. Isso porque, com ela, é possível facilitar o processo de doma do animal; e, consequentemente, passar a ter o seu controle por meio do apetrecho.

O preço da espora pode variar, e geralmente é ofertado no mercado entre R$ 70,00 e R$ 200,00. Levando em consideração o fato de que muitos cavaleiros gostam de personalizar o acessório (com acabamentos especiais ou, mesmo, os banhando a ouro), o valor pode variar ainda mais.

Antiga, a espora é usada na lida com cavalos desde o século XVI; época em que era disposta em apenas um dos pés dos cavaleiros. Nestes tempos, além da falta de cuidado com a integridade do animal, o acessório era considerado o mais importante; visto que o principal meio de locomoção era o cavalo.

Esporas

Diferença entre espora e tala de equitação

A tala de equitação é uma espécie de chicote que é batido na lateral do cavalo, impulsionando sua cavalgada. Revestido por couro, o instrumento deve ser batido com cautela para evitar a dor ou machucados na pele do animal.

Ao contrário das esporas, o chicote não tem versões menos agressivas; e tanto o seu nível de eficiência quanto de malefícios depende, exclusivamente, de quem o controla. Por isso, é um acessório indicado apenas para domadores com grande experiência.

Na prática esportiva, tanto as esporas como os chicotes são recomendados; mas vale ressaltar que isso acontece porque os atletas envolvidos sabem muito bem comandar o utensílio sem provocar danos ao animal. Ainda assim, na maioria dos casos, os cavaleiros utilizam dos acessórios em último caso, dando prioridade para as práticas de adestramento.

ACESSO RÁPIDO
    Mayk Alves
    Fundador do Portal Vida no Campo e Agro20, Mayk é neto de Lavradores. Desde cedo esteve envolvido com as atividades do campo e, em 2014, uniu sua paixão pela comunicação com o tradicionalismo do campo. Tem como missão levar informações sobre o agronegócio de forma dinâmica, interativa e sem filtros.

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