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Taxidermia é técnica de empalhamento que preserva animais

Taxidermia é técnica de empalhamento que preserva animais

A taxidermia teve início no século XIX. A prática de taxidermia envolve uma série de produtos químicos e equipamentos, pois o processo é bem detalhado e específico, feito em diversos animais.

Além disso, a taxidermia segue algumas regras e passos para que seja realizada com êxito.

Taxidermia

O que é taxidermia?

Taxidermia é uma prática de empalhamento feita por um profissional chamado taxidermista. Ela consiste em empalhar, ou seja, preservar as características do animal, como tamanho, formato e demais características.

O processo de taxidermia é muito utilizado para criar coleções científicas de animais, bem como para criar exposições de animais. Além disso, é uma das melhores formas de conservar o animal com o aspecto mais próximo do aspecto vivo.

Sendo assim, para entender bem o que é taxidermia ou a arte de empalhar animais, é preciso saber um pouco como é feito o processo e o que precisa para realizar.

Materiais para taxidermia

Primeiramente, para que seja possível realizar a taxidermia é preciso ser certos conhecidos de química, biologia e anatomia. Bem como é precisa conhecer um pouco sobre artes plásticas.

Ademais, alguns equipamentos são necessários para a prática:

  • Freezer;
  • Bancada ou mesa;
  • Pinças;
  • Bisturi ou faca;
  • Arame galvanizado;
  • Alicate;
  • Tesouras;
  • Agulha e linha;
  • Furador de pele;

Além disso, outros equipamentos são essenciais e uma série de produtos químicos como formal, paraformaldeído, tetraborato de sódio, cloreto de sódio e alúmen de potássio.

Taxidermia

Como é feita a taxidermia?

Existe curso de taxidermia que as pessoas podem fazer para aprender o passo a passo e as técnicas utilizados durante o processo.

E é muito indicada a realização de um curso, pois há várias questões que precisam ser aprendidas, como que tipos de animais podem receber o processo de taxiodermia.

Além disso, esse processo pode ser feito em mamíferos como lobos e outros tipos de animais silvestres, além do empalhamento de aves que é muito comum.

Outrossim, animais domésticos também podem ser empalhados, mas nesse caso há uma relação de conceito moral e respeito que vai de cada taxidermista limitar em que tipo de animais realiza o processo.

Ademais, é sempre bom mencionar que a taxidermia deve ser feita somente em animais mortos por causas naturais ou externas ao motivo da taxidermia.

A caça com o objetivo da taxidermia somente é permitida em locais que são licenciados pelo IBAMA e que possuem a devida fiscalização.

Além disso, em mamíferos, o primeiro passo do processo é a limpeza da pele. É preciso remover a carne e o esqueleto do animal.

Quando não for possível fazer a retirada de toda a carne, é injetado formol 10% no local.

Depois disso, a pele fica envolvida em uma substância para tratamento. Depois de alguns dias, normalmente duas semanas, o taxidermista começa o processo de reconstrução.

Mas essa reconstrução é feita a partir da estrutura de um manequim, que foi moldado com a forma original do animal.

Ademais, com a ajuda de suportes de arame, a estrutura é formada e encapada com a pele original do animal.

Preenchimento e acabamento

Para preencher podem ser utilizadas algumas técnicas, mas algumas muito utilizadas são com algodão repelente à água, parafina ralada e palha misturada a serragem de madeira, ou espuma específica.

Ademais, para terminar de caracterizar devidamente o animal, normalmente os olhos são feitos de vidro, os tecidos moles presentes no nariz são feitos de cera e as pálpebras de argila.

Para fechar a pele pode se utilizar técnicas de colagem ou costura e depois de todo esse processo, o animal fica em um local apropriado para a secagem.

Claro que em todo esse processo, existem centenas de passos que podem ser feitos e formas diferentes.

Por isso, um curso é o ideal para que a melhor forma seja aprendida e o resultado fique o mais parecido possível com o animal vivo.

Para que o acabamento fique impecável, a técnica é fundamental. E isso se aplica muito em processos de empalhamento de aves, pois a pele das aves é mais fina que a pele de um outro animal.

Esse é um dos muitos detalhes que você precisa saber para realizar o processo de taxidermia.

Assim, se a pele das aves é mais fina, para o processo de retirada você pode precisar utilizar ferramentas mais delicadas e ter mais calma e diligencia no processo para que não haja nenhum tipo de rompimento ou estrago na pele.

Ademais, na maioria dos animais, todos os ossos são retirados, inclusive o crânio. Mas nas aves o crânio permanece para que a identificação do animal seja correta, pois sem o crânio na pele, o bico e a região dos olhos podem ficar irreconhecíveis e o trabalho não vai ser bem acabado.

Taxidermia

Competição de taxidermia

Essa prática, além da finalidade de estudo, coleção e arte, também existe para fazer competições entre participantes dos mais diversos locais.

A primeira competição de taxidermia ocorre nos Estados Unidos no ano de 1880.

O competidor que ganhou o prêmio retratou dois orangotangos machos brigando por uma fêmea.

A propósito, isso é muito comum na taxidermia. A criação de cenas e habitats, o que é muito usado quando a finalidade é para estudos, museus e coisas do gênero.

É possível criar todo o habitat de uma espécie e mostrar como é a vida e o cotidiano da espécie, tudo através da taxidermia.

E nesses casos o resultado do processo se torna ainda mais real, pois ver o animal empalhado em uma cena retratando o habitat dele, faz com que o expectador se sinta mais imerso naquela realidade.

Técnica do empalhamento

Dessa forma, o empalhamento de animais é uma técnica muito antiga e que pode ser utilizada para as mais diversas finalidades.

Desde experimentos com base científica, até reproduções de animais em extinção, o que são algumas das causas importantes para o processo de taxidermia.

Além disso, existem diferentes formas de executar o processo de taxidermia, a depender do tipo de animal e da escolha que o profissional achar mais conveniente. Por isso, é um processo amplo e que tem muitas possibilidades para quem gosta dessa área, tanto para profissão quanto para lazer.

ACESSO RÁPIDO
    Mayk Alves
    Fundador do Portal Vida no Campo e Agro20, Mayk é neto de Lavradores. Desde cedo esteve envolvido com as atividades do campo e, em 2014, uniu sua paixão pela comunicação com o tradicionalismo do campo. Tem como missão levar informações sobre o agronegócio de forma dinâmica, interativa e sem filtros.

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