A vitamina E (tocoferol) é indispensável para uma vida saudável. Sua importância para a manutenção do sistema imunológico, para a circulação sanguínea e para a saúde da pele é notável. Além de todas essas propriedades, esse nutriente está associado até mesmo ao tratamento de câncer.
Formada pela junção de dois antioxidantes poderosos, a vitamina E combate os radicais livres, tão prejudiciais ao nosso organismo.
O que é vitamina E?
Vitamina E é um nutriente lipossolúvel. Em outras palavras, isso quer dizer que o organismo precisa de gordura para absorver a vitamina.
O nutriente não é produzido pelo nosso corpo e precisa ser obtido através de alimentação ou por suplementação. Vejamos abaixo quais os benefícios desse alimento.
Qual função da vitamina E?
Em primeiro lugar, a substância é um nutriente essencial para a proteção das células e a manutenção da saúde como um todo. Além de sua função oxidante, outra função da vitamina E é contribuir para os processos metabólicos relacionados à eliminação dos radicais livres.
Por sua alta função oxidante, a vitamina tem diversos benefícios, como prevenir o câncer de próstata, o fortalecimento do sistema imunológico e o auxílio a atletas durante exercícios físicos.
Além de todos esses benefícios, a vitamina auxilia na produção de espermatozoides e ajuda no processo de fertilidade da mulher.
Do mesmo modo, previne as inflamações das articulações e tendões, protege o fígado e previne a arteriosclerose (processo de endurecimento, perda de elasticidade e espessamento das paredes das artérias, provocado pela hipertensão).
Por fim, ela também pode ser benéfica para gestantes, evitando a pré-eclâmpsia.
Confira a dose recomendada de vitamina E diária:
- 0 a 12 meses: 4 mg a 5mg /dia;
- 1 e 8 anos: 6 mg a 7mg /dia;
- 9 e 13 anos: 11 mg/dia;
- A partir de 14 anos: 15 mg/dia;
- Mulheres lactantes: 19 mg/dia.
Benefícios da vitamina E
Confira a seguir 10 benefícios da vitamina E em nosso organismo:
- Ação antioxidante: ela atua no combate aos radicais livres e, com isso, previne doenças cerebrais degenerativas como, por exemplo, o Alzheimer, bem como doenças cardiovasculares;
- Câncer de próstata: a vitamina ajuda na prevenção e na diminuição de tumores associados à testosterona;
- Doenças cardiovasculares: o nutriente pode melhorar a função cardíaca, pois relaxa os vasos sanguíneos e dificulta a formação de elementos que podem vir a obstruí-los;
- Alzheimer: associada a vitamina C, esse nutriente previne o Alzheimer, por serem poderosos oxidantes;
- Durante a gestação: a vitamina ajuda na prevenção da pré-eclâmpsia e, em alguns casos, previne a hipertensão da criança na idade adulta;
- Estética e bem-estar: os radicais livres, elementos que a vitamina combate, são responsáveis pelo envelhecimento das células. Trata-se de um antirrugas natural, encontrado principalmente em cosméticos;
- Ajuda na absorção da vitamina A, que também é lipossolúvel;
- Equilibra o colesterol;
- Fertilidade: a vitamina é associada ao aumento de fertilidade em mulheres, além de aumentar a produção de espermatozoides em homens. Dessa forma, tratamentos para engravidar indicam seu consumo;
- Melhora a resistência física, sendo utilizada na suplementação por atletas. Em resumo, o nutriente reduz as ações oxidativas, além de regenerar todos os tecidos do organismo.
Quais os alimentos ricos em vitamina E?
A vitamina E é encontrada em alimentos de origem vegetal e em verduras com folhas verde escuras, além de sementes e oleaginosas, por exemplo. Nos alimentos de origem vegetal, temos o fígado e a gema de ovo.
Separamos alguns alimentos-chave para a obtenção dessa vitamina:
- Mamão: é fonte de inúmeras vitaminas e minerais, entre eles a vitamina E, vitamina C e minerais. Dessa forma, é responsável por melhorar e nutrir a pele e fortalecer o sistema imunológico;
- Castanha do Pará: a castanha está associada ao combate do câncer. Rica em vitamina E e em sais minerais, previne doenças no sistema urinário e na próstata. Ela contém 5mg a cada 70g de alimento;
- Amêndoas: as amêndoas se destacam dentre as fontes de vitamina E, fornecem fibras, gorduras, vitaminas, proteínas e minerais. Elas previnem o câncer e a diabetes. Além disso, o alimento melhora a saúde bucal, beneficia o cérebro e aumenta a energia do corpo. As amêndoas contêm 4,5mg de vitamina a cada 80 gramas do alimento;
- Brócolis: dentre os inúmeros benefícios do brócolis, a vitamina E é um dos principais. O legume fornece vitaminas A, K e C, além de minerais como o cálcio e outros antioxidantes;
- Amendoim: o alimento contém vitamina E, mineiras e proteínas que contribuem para a prevenção de doenças cardíacas e aumentam a fertilidade. Há cerca de 5mg dessa vitamina a cada 70 gramas do alimento;
- Nozes: as nozes são fontes de gorduras muito benéficas para nosso organismo. Ademais, elas auxiliam no bom funcionamento do sistema cardiovascular, proporcionam um bom sono e previnem o câncer.
Como tomar a vitamina E?
A vitamina E em cápsulas é indicada para pessoas que possuem dietas muito restritivas. Ela pode ocorrer para manter a saúde da pele, prevenindo rugas e garantindo grande nutrição para o tecido. Por fim, ela também é indicada para controlar o colesterol e para combater doenças cardiovasculares.
Mas, atenção! A ingestão não deve passar de 1000mg por dia, por isso é importante o acompanhamento profissional nesse processo. Além disso, grandes doses prejudicam a absorção de vitamina A pelo organismo.
Quais os sintomas da falta de vitamina E?
A deficiência desse nutriente em adultos é rara, pois nessa fase existe um armazenamento de vitamina E no tecido adiposo. Em contrapartida, nos casos de doenças hereditárias ou condições que dificultam a absorção do nutriente, os seguintes sintomas podem aparecer:
- Problemas de visão;
- Fraqueza ou fadiga muscular;
- Tremores e diminuição dos sentidos;
- Infertilidade;
- Por fim, a carência dessa vitamina em crianças diminui os reflexos, provoca dificuldade de andar e drástica diminuição dos sentidos.
Uma dieta com baixo teor de gordura pode acarretar essa deficiência, pois a vitamina E é absorvida quando consumida com um pouco de gordura. Por que esses sintomas ocorrem? Em suma, a ingestão abaixo do recomendado pode causar lesões neurológicas graves e diminuição drástica do tempo de vida das hemácias no organismo. O diagnóstico se dá através de exames médicos. Por isso, caso apresente algum dos sintomas, não deixe de procurar ajuda profissional.