Taxonomia é um estudo que busca entender a vida dos seres vivos e dividi-los em espécies
A taxonomia é um dos estudos científicos e biológicos mais determinantes para dividir os seres vivos em grupos. Usando a observação, essa técnica consiste em dividi-los em classes, para assim estudá-los de forma mais aprofundada.
Além disso, a taxonomia é referência no estudo e busca de animais recém descobertos. Dessa forma, aplica diferentes testes que possam ajudar a estabelecer suas características e evolução com o passar dos anos. Tudo isso é baseado em estudos e aplicação de experimentos.
O que é taxonomia?
A taxonomia é um método científico para denominar os seres vivos por classes, de modo seja possível diferenciar uns dos outros. Todo esse método é baseado em anos de estudos, pois isso permite entender melhor as diferentes classes e notar quais são correlacionadas – assim, separando-as entre espécies.
Essa denominação é algo considerado extremamente delicado, visto que animais de diferentes espécies podem ser pertencentes a mesma classe. Entre as mais amplas e que envolvem diferentes tipos de espécies, podemos citar, por exemplo:
- Carnívoros
- Mamíferos
- Herbívoros
Toda essa diferenciação entre os seres vivos é chamada de categorias taxonômicas. Elas são capazes de fazer a separação correta entre os seres vivos, de modo que torne esse universo um pouco mais claro em futuros estudos.
As principais categorias taxonômicas são:
- Espécies: São seres formados pela mesma característica. Assim, tornando-o relativamente parecido aos outros.
- Gêneros: Considerado os geradores de tudo, são os responsáveis por determinar filhotes e, por consequência do futuro, novos animais surgirão.
- Famílias: Grupo composto pelo mesmo tipo de ser vivo, não necessariamente da mesma espécie.
- Ordens: Não andam com outros tipos, apenas com os seus correlacionados.
- Classes: Diferentes , porém, com as mesmas características.
- Filos: São os grupos que andam juntos, independentemente da classe.
- Reinos: Reúnem todas as seres, de modo que elas se misturem entrem si.
Em todo o mundo, atualmente, existem mais de 1,2 milhões de espécies de animais. No oceano esse número cai um pouco, girando em torno de 250 mil. Todavia, entre as classes de animais não estudadas ou ainda não descobertas, estima-se existir algo próximo de 7oo mil.
A parte escura do oceano, que ainda não foi explorada pelo homem, por exemplo, possui diferentes espécies de animais jamais vistos na parte considerada ”clara”. Além disso, existem relatos de animais que sumiram na parte alta do oceano para habitar a escuridão dele, como no caso dos megalodontes.
No caso de animais que desaparecem, a pesquisa da taxonomia é voltada para saber o que ocorreu. Na maioria dos casos, acaba se concluindo como extinção.
História da taxonomia
Há indícios desse estudo da biologia desde meados do século XVII. Carlos Lineu, como era conhecido, foi o biólogo capaz diferenciar os seres vivos em classes e hierarquias. Dessa maneira, tornou-se algo mais palpável e de entendimento mais simples e acessível aos leigos.
A teoria da evolução, de Charles Darwin, também foi crucial para entender como os seres são correlacionados com os seus antecessores. Todavia, o que muda é a época e a maneira como essas espécies se adaptam à novas situações.
Além de sua forma científica, feita para descobertas, essa ciência ajuda imensamente aos humanos, uma vez que essa base biológica torna possível diferenciar a enorme variedade de espécies de seres vivos.
Na sociedade, a taxonomia faz parte da vida humana desde sempre, tornando-se algo natural. Na escola, por exemplo, alunos aprendem nomes de animais e suas diferentes espécies. Por isso, pode-se dizer que a taxonomia está inserida na sociedade quase que de forma indireta. Pois, mesmo sem ter a real noção da sua significância e utilidade, a sociedade faz grande uso de suas atividades a todo tempo.
Com o passar dos anos, a prática de estudar animais se tornou mais forte e, além disso, com as altas tecnologias, o entendimento desse estudo ficou mais fácil. Hoje, existem microchips que podem ser aplicados em animais, submarinos com melhores computadores pra estudo – ampliando muito as possibilidades de descoberta e entendimento a respeito das espécies.
Taxonomia na agropecuária
Mesmo não sendo o seu campo mais óbvio de relação, a taxonomia também se faz presente na agropecuária. Isso porque pecuaristas e agricultores lidam diariamente com desafios relacionados aos mais diversos tipos de animais e cultivos presentes nos seus trabalhos.
Geralmente, dentro de uma fazenda existe – de forma indireta – uma segregação entre os seres ali presentes. Os rebanhos suíno e bovino, por exemplo, acabam ficando junto aos seus semelhantes – não só pela divisão feita pelo pecuarista, mas também de forma natural e instintiva.
Animais para competições, por exemplo, são divididos entre classes e escolhidos de acordo com as suas melhores características. Então, no momento dos treinos, diferentes espécies de animais acabam se relacionando.
Curso de taxonomia
O reconhecimento e a classificação de bactérias também pode ser considerado um tema da taxonomia. Assim, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa promoveu um curso relacionado ao tema. Ele foi focado em descobrir novas espécies de bactérias e, nesse caso, saber como agir em relação a elas.
Além de estudiosos que querem se manter nessa área científica altamente promissora, agropecuaristas também têm vantagens na atualização com esses estudos. Isso porque, dessa forma, podem entender melhor a respeito dos seus maiores inimigos no campo: as bactérias. Doenças como anemia infecciosa e febre aftosa são responsáveis por prejuízos imensuráveis a esses trabalhadores.
A evolução das bactérias, com o passar dos anos, tornou muitas delas resistentes a diferentes tipos de antibióticos. Dessa forma, entender sobre elas pode trazer vantagem, visto que o fazendeiro fica com real noção sobre o que fazer em cada situação.
Muitos animais transmitem doenças para todo o rebanho por conta de o pecuarista não notar que há algo de errado com o gado. Então, a doença se propaga e, por consequência, acaba contaminando e afetando todos os animais ali presentes.
Grandes fazendeiros não passam por essa dificuldade, pois têm verba suficiente para contratar equipes veterinárias. Assim, tanto o controle de pragas como a realização de exames periódicos e vacinação preventiva dos animais é feita; garantindo a saúde e o desenvolvimento do rebanho.
Com isso, fica clara a importância da taxonomia, pois ela oferece um entendimento mais amplo e detalhado a respeito de todos os seres vivos. Assim, além da parte científica, também desperta a curiosidade de quem é leigo e quer entender mais sobre a vida.