O glifosato usado no campo rural ajuda na manutenção da saúde do plantio e inibe pragas agrícolas
O glifosato é um tipo de herbicida muito popular no mundo todo, mais especificamente, em 160 países. O uso deste produto teve início nos anos 70 e, desde então, sua presença no campo é muito grande. Além de facilitar o manejo com o plantio, suas propriedades permitem novos tipos de agriculturas que possibilitam otimização e qualidade na safra.
O uso do glifosato no Brasil é muito presente no agronegócio. O estudo e a exploração do herbicida nos solos brasileiros teve tanto destaque que, hoje, é o principal método contra ervas danosas no país. Além disso, o cultivo com o seu uso garante uma produção mais farta e livre de pragas agrícolas. Ele é também sustentável, ou seja, não prejudica o meio ambiente, pois é de caráter biodegradável.
O que é glifosato?
O glifosato é um tipo de herbicida sistêmico com caráter de amplo espectro, ou seja, contém agentes que ameaçam outras substâncias. Ele é composto por fosfanato, também conhecido como fósforo. O seu uso é voltado para o universo da agricultura como forma de eliminar ervas daninhas; além de ser utilizado para realizar o plantio direto.
A origem deste produto se deu em 1970 pelo químico John E. Franz, da empresa de agricultura e biotecnologia Monsanto, nos Estados Unidos. O primeiro produto lançado pela marca ganhou o nome de “mata-mato” no Brasil, em 1974.
Atualmente, apenas na América do Norte, cerca de 750 produtos agrícolas utilizam deste componente; e ele é o mais usado no mundo todo pelo segmento, além de ser o líder no Brasil. O produto teve uma rápida expansão, pois possibilitou matar as ervas daninhas sem prejudicar as culturas dos agricultores.
Apesar do produto ser avaliado com segurança em mais de 160 países, é importante lembrar que o uso em excesso pode causar danos à saúde dos alimentos e, por conseguinte, do consumidor. A utilização em dosagens corretas pode evitar que o limite seja extrapolado. Deste modo, o uso consciente permite que o produtor não corra o risco de danificar o plantio e nem perder a safra.
Para que serve o glifosato?
O uso do glifosato na agricultura tem a função de manter a saúde do plantio. O produto é absorvido pelas folhas e por algumas pequenas partes das raízes. O elemento libera um enzima de caráter vegetal que realiza a síntese de três aminoácidos aromáticos: fenilalanina, triptofano e tirosina.
Deste modo, este herbicida é utilizado para plantações em seu estágio de crescimento. Por isso, não é muito eficiente como pesticida pré-emergencial; ou seja, sua aplicação no estágio de germinação pode fazer com o que a vegetação não cresça.
Em razão disso, algumas culturas agrícolas foram especificamente modificadas para que o glifosato não as afete. Esta ação significa que o agricultor não necessita arar a terra para fazer o controle das ervas daninhas; o que diminui a emissão do gás carbônico pelo uso de máquinas no campo rural. Além disso, não arar a terra também reduz a erosão do solo e possibilita o plantio direto, otimizando o tempo do agricultor.
Após a aplicação nas ervas danosas, o herbicida glifosato realiza seu trabalho de inibir o seu crescimento. O restante do produto que permaneceu no solo após o uso é decomposto. Este fenômeno acontece por meio de substâncias naturais como dióxido de carbono e fosfato.
Sendo assim, o produto se mostra biodegradável e ajuda na manutenção da sustentabilidade. Além disso, o uso dele é regulado pela legislação brasileira. Esta organização no Brasil é uma das mais exigentes do mundo nas questões que envolvem agroquímicos, devido ao alto número de agricultores no país.
As vantagens e desvantagens do glifosato
Entre as principais vantagens do glifosato na agricultora, os níveis de toxidade são o que mais chama a atenção no momento da compra. O produto é de baixo teor em agentes químicos, o que torna seu uso muito mais seguro do que qualquer outro produto do mercado.
Outra características marcante do herbicida é o seu caráter capaz de inibir de diferentes espécies de ervas daninhas em um curto prazo. Portanto, ele se classifica como versátil e de alto rendimento.
Além disso, outra vantagem do produto diz respeito à sustentabilidade. Em termos ecológicos, o glifosato é considerado uma agricultura sustentável. O produto não é volátil – não muda sua forma física quando atinge o solo.
Outro ponto a ser ressaltado é que ele também não causa erosão no solo, e a parcela não absorvida do produto é rapidamente degradada na terra. O produto é de baixo custo, portanto, acessível para muitos tipos de públicos.
Mesmo quando este herbicida é utilizado em um campo rural que também faz o manejo de gado bovino ou outro tipo de criação, o produto é eliminado com facilidade pela urina animal.
Contudo, a principal desvantagem do glifosato está relacionada com o fato de não ser complemente ecológico. O uso em excesso e de maneira incorreta pode ocasionar danos ao meio ambiente e afetar a safra do produtor. Além disso, outro ponto sobre o uso descontrolado é o surgimento de ervas daninhas resistentes ao herbicida.
Uma vez que os limites permitidos pelos órgãos responsáveis pelo controle do produto são excedidos, pode provocar danos para para a agricultura ao invés de gerar benefícios.
Importância do glifosato para a agricultura brasileira
A importância do glifosato no campo rural está relacionado com a eficiência e a otimização que o produto proporciona. Além de possibilitar o plantio direto, ele gera economia tanto no tempo para arar o solo como no uso do maquinário para tal atividade.
Outro importante ponto a ser ressaltado, é que o produto não contém concorrentes no mercado; portanto, caso banido, a sua substituição não é simples.
O uso do herbicida glifosato possibilitou o crescimento econômico rural em vários países no mundo. A tecnologia no campo faz com o que terras muito arenosas desenvolvessem alimentos de qualidade e em grande quantidade. Deste modo, além de lucro ao produtor, também gerou variedade no mercado alimentício. Por isso, o produto é de grande importância no ramo do agronegócio e seu uso possibilita projeções lucrativas para o meio.