Os animais empalhados impressionam pela semelhança com o animal quando vivo. No processo de empalhamento, após a morte do animal, sua pele é utilizada para recriar suas características físicas.
No empalhamento, a pele do animal é aproveitada na técnica chamada taxidermia, conservando os animais para estudo e exposição.
Empalhamento de animais
A taxidermia, ou empalhamento, é uma atividade que consiste, como o nome sugere, em empalhar animais após sua morte. Porém, o empalhamento remete a uma técnica mais rústica, com palha e barro, enquanto a taxidermia se utiliza de técnicas e materiais mais sofisticados.
Os primeiros registros dessa prática remontam ao antigo Egito, por volta de 2.500 a.C., com as técnicas de conservação de corpos. Porém, é importante lembrar que essa prática hoje em dia só pode ser feita com animais .
A técnica visa a conservação do exemplar para estudo ou exposição em locais como museus de ciência e educação ambiental. Essa atividade pode ser desenvolvida por diversas áreas com conhecimentos em biologia, química, anatomia, ecologia, artes plásticas, dentre outras.
Porém, essa técnica é realizada apenas em animais vertebrados. Assim, o processo de reconstrução do animal consiste em técnicas de preparação da pele e a montagem dos materiais para dar consistência. Após a morte do animal, o taxidermista retira a pele e acrescenta substâncias especiais para o preparo dessa pele.
Contudo, em alguns casos, como em alguns museus de história natural, é importante que se recrie um habitat para o animal empalhado, o que também exige atenção dos profissionais.
Em técnicas mais modernas, o preenchimento do empalhamento é feito com base em uma estrutura com suportes de arame para ajudar a dar forma ao animal. Ademais, esse preenchimento depende das técnicas utilizadas, mas hoje em dia já é mito comum o uso de materiais como algodão impermeável, espumas específicas, serragem, palha e parafina.
Porém, o nome empalhar se deve justamente ao fato de que a palha foi, por muito tempo, o material utilizado para forrar os animais durante o processo. Hoje, a pele do animal é “vestida” em uma espécie de manequim de poliuretano, sendo mais resistente contra ataques de insetos e se molda à anatomia do animal.
Empalhamento de aves
Atualmente, já existem muitos cursos disponíveis que ensinam a fazer o empalhamento de aves e mamíferos. O processo de empalhamento de um animal pode iniciar em até 24 horas após sua morte. Depois desse período, a carne começa a apodrecer.
Dessa forma, o processo consiste em tirar as medidas do animal e congelar o mesmo, até que fique firme o suficiente para que se faça uma cópia de seu corpo com gesso. Com base no molde feito com o gesso, é produzido outro molde com resina, que será utilizado no manequim de poliuretano.
Ao final, é hora de vestir esse manequim com a pele já limpa e preparada. Então, a pele é encaixada, colada e costurada com pontos em locais estratégicos, praticamente imperceptíveis.
Dessa forma é feito o processo de empalhamento, conservando os exemplares com suas características físicas em perfeito estado.