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Pecuária

Forragem e os cuidados necessários com este material

A forragem auxilia pecuaristas nos cuidados com os animais

A forragem serve tanto para o revestimento do local de pasto quanto como forma de alimento para todo tipo de gado.

Os cuidados com a forragem são essenciais para que seja feita a sua manutenção e, dessa forma, o pecuarista não saia no prejuízo.

O que é forragem?

A forragem é também conhecida como feno e, tendo em vista que esse material pode ser tanto usado para o conforto como para a alimentação do gado, pode ser produzido de maneiras diferentes. Ele é constituído por alfafa, capim-colonial, aveia, centeio e algumas sobras vegetais. Estes ingredientes são disponibilizados para os animais no cocho ou até nas cocheiras, do mesmo modo que, em alguns casos, o produtor apenas o joga no solo.

Em sua maioria, o uso da forragem como alimentação é feito para garantir que os animais ganhem peso. Ao mesmo tempo que fiquem confinados de maneira confortável até que isso aconteça.

Entre as criações de animais que mais se utilizam do sistema de forragem, podemos citar a vaca e o boi. Apesar de não passarem a maior parte do tempo deitados, eles se acomodam na forragem animal, de tempos em tempos.

Benefícios da forragem

Um dos maiores benefícios deste material é o fato de evitar o acúmulo de sujeira. Isso acontece pois o material é, muitas vezes, retirado do estábulo. Portanto, a propagação de germes ou insetos que podem ser nocivos aos animais – por serem possíveis agentes contaminantes – deixa de ocorrer pela higiene que a forragem proporciona.

Do outro lado do mundo, na Austrália, o uso da forragem é voltado para fins apenas alimentícios; em especial , no caso das ovelhas. O chamado capim-australiano é comum na pecuária, pois as ovelhas consomem grande quantidade de forragem.

Como funciona a conservação da forragem?

O processo da conservação deste material passa por três fases bioquímicas principias: fase aeróbica, fase anaeróbica e a fase de colonização. São todas responsáveis pelos nutrientes e crescimento da vegetação do material.

Esta fase engloba a morte de tecidos de plantas e uma rápida perda de oxigênio, seguida por bactérias aeróbias sendo proliferadas. Portanto, nesta fase, os carboidratos solúveis se transformam em gás carbônico e água nas células das plantas. O processo continua até que todo o oxigênio seja totalmente eliminado deste meio.

A fase anaeróbica é a mais longa, e consiste em não permitir o crescimento dos microrganismos até que o pH da forragem esteja potencialmente baixo.

Em seguida, é feita a fermentação da glicose e frutose destes microrganismos. Então, o etanol e os demais graxos voláteis sejam produzidos. Quanto mais rápido este processo for feito, maior a chance de a armazenagem da forragem surtir efeitos positivos.

É a mais curta das fases, por durar poucas horas e quando comparada às duas fases citadas acima. Nesta etapa, seu início apresenta um rápido crescimento dos microrganismos anaeróbios, os quais promovem grande criação dos ácidos orgânicos.

Qual a importância da forragem?

Em termos de agronegócio, a implantação da forragem no pastejo é uma das maneiras mais baratas de alimentar bem o gado. Além disso, não exige mão de obra específica, sendo feita de forma natural e que dispensa o manejo.

Portanto, ao investir em uma forragem animal de qualidade, tanto a produção de leite como a carne do animal tendem a melhorar. Outro fator importante está na demanda desta forragem: quanto maior for a quantidade, mais o gado irá consumir e melhor será o resultado.

Outro benefício da forragem para o consumo do gado é o seu valor nutritivo. Ela fornece vitaminas e minerais aos animais de maneira eficiente, fazendo com que sua saúde seja preservada. Dito isso, ficam claras as vantagens no uso da forragem dentro da pecuária para o manejo do gado, assim como para uma alimentação mais equilibrada.

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