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Agronegócio

Glicose é monossacarídeo presente no sangue, no mel e em muitas frutas

A glicose é uma simples molécula de açúcar que inicia o metabolismo e pode ser facilmente convertida em energia

O trabalho do sistema digestivo é converter tudo o que você come em glicose para que as células possam usá-lo como energia. É o único combustível que nosso cérebro pode usar. A glicose em seu corpo vem de três nutrientes principais: proteína, gordura e carboidratos.

Cerca de 50% da proteína, 10% da gordura e quase 100% dos carboidratos ingeridos são decompostos em glicose pelas enzimas digestivas presentes na boca e nos intestinos. A glicose viaja através da corrente sanguínea com a ajuda de hormônios que são produzidos pelo pâncreas.

O que é glicose?

Glicose é um açúcar simples (ou monossacarídeo) que é requerido pelo corpo para que o mesmo tenha energia. Sua fórmula é representada por C6H12O6 e seu ponto de fusão é 146 °C.

Quando você ingere uma refeição que contenha carboidratos, seu corpo divide em moléculas de glicose simples para serem absorvidas e usadas para energia.

Pelo fato da glicose ser a principal fonte de energia para o funcionamento de todo o nosso organismo, todos os carboidratos são fragmentados, através de enzimas específicas, em moléculas menores.

Para que serve a glicose?

A glicose é rica em energia química. Através de um processo de respiração, as células do corpo liberam essa energia e a convertem em outra forma de energia química, o ATP, ou trifosfato de adenosina.

ATP é muitas vezes referida como a “moeda de energia” das células. É necessário que nos movamos, cresçamos e realizemos uma variedade de processos bioquímicos que nos permitem sobreviver.

Como a glicose entra na corrente sanguínea?

Vamos abordar, a seguir, as três principais etapas que compreendem a entrada da glicose em nossa corrente sanguínea.

Hidratos de carbono complexos, que possuem um baixo índice glicêmico, encontrados no amido e em fibras, são conhecidos como polissacarídeos, por serem moléculas compostas de cadeias longas de açúcares. Carboidratos como maltose, lactose e sacarose são dissacarídeos, pois são moléculas compostas de dois açúcares.

Para que as células absorvam e obtenham energia dessas moléculas de carboidratos, os polissacarídeos e dissacarídeos devem primeiro ser decompostos em moléculas mais simples contendo apenas uma molécula de açúcar: os monossacarídeos.

A glicose é o monossacarídeo mais importante, pois é usado para energia.

Quando você come uma refeição contendo carboidrato (por exemplo, amido, glicogênio, maltose), seu sistema digestivo começa a quebrar essas moléculas maiores em moléculas menores e, eventualmente, em glicose.

Esse processo começa na boca. Sua saliva contém uma enzima chamada amilase, que quebra o amido em moléculas menores.

O principal local de digestão de carboidratos, no entanto, é no intestino delgado. Enzimas localizadas nas vilosidades (pequenas estruturas semelhantes a dedos que revestem o intestino delgado) decompõem polissacarídeos e dissacarídeos em glicose.

Conforme os carboidratos são decompostos em glicose, as moléculas de glicose são absorvidas pela corrente sanguínea pelo intestino delgado. Especificamente, a glicose entra em uma parte do sistema circulatório, chamada de “sistema porta hepático”.

Uma vez na circulação, a glicose vai para o fígado e outros tecidos, onde será metabolizada ou transformada em moléculas de armazenamento de energia, por exemplo, glicogênio.

Níveis de açúcar no sangue

Quando uma pessoa é diagnosticada com diabetes, ela pode ter altos níveis de açúcar no sangue (hiperglicemia) ou baixos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia) ocasionalmente.

Glicose alta indica um nível de açúcar no sangue acima do recomendado, levando a uma hiperglicemia. Isso ocorre ao comer muitas calorias, contrair uma infecção ou doença, sofrer uma lesão, cirurgia ou estresse emocional.

Uma taxa de glicose baixa no sangue pode levar à hipoglicemia, o que significa que os níveis de açúcar estão abaixo do que o seu corpo precisa.

Não comer alimentos suficientes ou pular refeições, tomar muito remédio (insulina ou pílulas) ou fazer exercícios mais do que o normal podem fazer com que os níveis de açúcar no sangue caiam rapidamente.

Taxa de glicose

O teste ocasional de glicose mede os níveis de açúcar no sangue em qualquer ponto do dia.

Muitos exames de sangue para diabetes envolvem monitoramento em jejum ou contínuo, entretanto, esse teste não.

É útil para pessoas que precisam de um diagnóstico rápido, como aqueles com diabetes tipo 1 que necessitam de insulina suplementar por uma questão de emergência.

Diabetes

Diabetes é definido como uma doença em que o corpo tem uma capacidade prejudicada de produzir ou responder ao hormônio da insulina.

Pessoas com diabetes tipo 1 têm um pâncreas que não produz insulina.

Pessoas com diabetes tipo 2 têm células do corpo que são resistentes à insulina ou têm um pâncreas que diminui ou deixa de produzir níveis adequados de insulina.

Ambos os tipos de diabetes podem resultar em níveis anormais de glicose.

Para quem tem diabetes, portanto, o ideal é que a taxa de glicose esteja entre 70 e 100mg/dL. A partir de 100mg/dL em jejum ou 140mg/dL duas horas após as refeições, considera-se hiperglicemia e, abaixo de 70mg/dL, hipoglicemia.

Quais são as consequências dos altos níveis de glicose no sangue?

Níveis elevados de glicose no sangue em jejum podem ter vários efeitos negativos em sua saúde. Elencamos alguns deles a seguir:

Glicose na planta

Todos os organismos, animais e plantas devem obter energia para manter as funções biológicas básicas de sobrevivência e reprodução. As plantas produzem seus próprios alimentos usando a fotossíntese. Esse processo ocorre nas plantas quando elas recebem sua energia da luz solar.

Usando água e dióxido de carbono retirados do ar circundante, uma planta é capaz de converter essas moléculas em glicose e oxigênio. Depois desse processo, então, a planta libera oxigênio no ar. A glicose que, na verdade, é um açúcar, serve como uma espécia de alimento para a planta.

A glicose ajuda em diversos processos. Contribui, por exemplo, para que uma planta cresça, forme flores ou desenvolva frutos e sementes.

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