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Agronegócio

Glúten é encontrado nos mais variados alimentos e pode ser benéfico

O glúten está presente nos principais alimentos consumidos no dia a dia dos brasileiros e pode trazer uma série de benefícios

O glúten é uma proteína desenvolvida de forma natural na formação de alguns alimentos. A sua função, de maneira geral, é oferecer ligamento, maciez e elasticidade para tais itens. Ele está presente nos alimentos que contém em seu composição porcentagens de trigo, cevada ou centeio. É um componente muito popular e visto equivocadamente como prejudicial para a saúde; já que a sua ingestão é contraindicada apenas para aqueles que sofrem da doença celíaco.

O consumo do glúten, diferente do que muitos pensam, não é prejudicial para a saúde e também não é um fator que prejudica dietas. O componente em si não é calórico e muito menos desregula funções do organismo, embora os alimentos que contém a substância sejam, geralmente, mais calóricos; como o pão, por exemplo.

O que é glúten?

O glúten é uma espécie de proteína encontrada em alimentos comuns do dia a dia, como trigo, centeio e cevada, por exemplo. Contradizendo o que muitos pensam, ela não é uma substância produzida industrialmente, como é o caso da gordura trans, e sim fruto de uma formação natural de certos alimentos.

O glúten oferece elasticidade para os alimentos, e um dos alimentos mais conhecidos em que é encontrado é o pão francês. O setor da culinária é aquele mais utiliza a força e as funções da substância à seu favor. Entretanto, o componente não se limita à receitas, e também está presente na indústria dos cosméticos e na farmacêutica.

Diferente do que muitos pensam, a proteína não é vilã das dietas e muito menos da saúde. Não há estudos que comprovem qualquer tipo de malefício para a saúde; muito pelo contrário, em vários casos ele é essencial para um bom funcionamento do organismo.

Para os adeptos da vida saudável e repleta de exercícios – os reconhecidamente fitness, por exemplo -o componente costuma ser abandonado durante o processo de reeducação alimentar. Entretanto, é preciso ter cautela ao excluir o elemento por completo da dieta, e consultar um profissional em nutrição é sempre a melhor opção para garantir uma dieta saudável.

Existem muitas polêmicas acerca do componente, e ele é visto por muitos como prejudicial, mas a realidade não é bem assim. A ingestão da proteína é somente prejudicial para aqueles que possuem intolerância ao glúten em si, por exemplo, os indivíduos que sofrem da doença celíaco. Cerca de 1% da população sofre com este problema, e os sintomas mais comuns estão relacionados com o desregulação do sistema imunológico e problemas intestinais.

Para estes indivíduos, assim como para aqueles que desejam diminuir o consumo, existem propriedades que realizam a mesma função do glúten na culinária, como, por exemplo, a goma xantana.

O glúten dentro e fora da culinária

Na culinária, a função do glúten é unir outros elementos, como uma forma de “cola”. Sendo assim, ele promove elasticidade e aderência para as receitas. As proteínas mais comuns que estão presentes na substância são a gliadina e a glutenina.

No organismo, a sua digestão é simplificada e gera benefícios quando consumida de forma equilibrada. É importante ressaltar que a retirada completa da proteína da dieta alimentar pode causar danos e diversas alterações no funcionamento do organismo.

Outra importante função do glúten no âmbito culinário é o auxílio no crescimento dos alimentos; os casos mais comuns do dia a dia são em pães e bolos. Quando sovamos o pão, ou seja, esticamos a massa para atribuir o formato característico, fazemos com o que a proteína se desenvolva de uma melhor forma e, assim, ela se espalha pelo alimento.

Ele também é responsável por atribuir caráter macio e faz com o que os alimentos se tornem mais fácies de digerir, tanto no processo da mastigação como na digestão. Um fato interessante sobre a substância é que ela não é presente exclusivamente em alimentos.

Muitos dos cosméticos e remédios que utilizamos no dia a dia contém determinadas quantidades de glúten. Ele também faz parte da composição de produtos de higiene e beleza; como cremes faciais, hidratantes corporais, maquiagens e também nas películas de remédios.

O maior diferencial é que, ao contrário dos alimentos, estes produtos não incluem avisos em suas embalagens anunciando a presença ou ausência da proteína. Por isso, aos indivíduos que sofrem com a doença celíaco devem ter um cuidado redobrado ao adquiris cosméticos e ingerir medicamentos.

O glúten engorda?

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o glúten em si não altera no peso corporal dos indivíduos. Os alimentos com esta proteína que engordam – como o pão e o arroz branco – também apresentam outros compostos responsáveis por esta ganha de massa, como gordura vegetal e sal.

No caso de bolachas, salgadinhos, torradas, bolos e biscoitos, os elementos que mais pesam no valor calórico dos alimentos estão associados com açúcar, recheios de chocolate e outros ingredientes. Por outro lado, os alimentos que contém uma parcela pequena de glúten, apenas engorda quando consumido em excesso.

Entretanto, é muito comum observar a retirada do glúten em dietas relacionadas com o emagrecimento. Este tipo de estratégia recomendado por nutricionistas serve para evitar os alimentos calóricos que o glúten está inserido. A troca por alimentos sem glúten é para gerar uma alimentação mais saudável; a partir da ingestão de alimentos mais naturais.

O glúten causa inchaço?

O componente não causa inchaço no indivíduo, e o sintoma pode estar relacionado com a ingestão de outros ingredientes presentes em alimentos que também contém glúten como, por exemplo, o pão. A sua ingestão em excesso pode causar sensação de inchaço por conta dos carboidratos presentes.

Assim como os alimentos com alto teor de açúcar; além de desregular alguns sistemas do organismo, também são responsáveis por uma alta ou baixa na pressão arterial. Estes outros sintomas dependem do quadro clínico e das condições de saúde de cada um dos indivíduos.

Como identificar a doença celíaca

Os sintomas mais constantes da doença são problemas no intestino e manchas na pele. A presença de diarreia em excesso pode ser um fator de dúvidas acerca da doença. Procurar um gastroenterologista é uma opção quando os sintomas acima começarem a ser vistos com maior frequência.

Um profissional da área da saúde, como um nutricionista, também pode ser procurado como uma boa alternativa para elaborar uma nova dieta alimentar. Assim como, também serve como forma de controlar os níveis da proteína, ou retirar por completo do organismo.

Quais os alimentos com glúten?

Os alimentos mais comuns que contém glúten são derivados do trigo, cevada e centeio. Em geral, alimentos que contém uma grande quantidade de trigo faz com a proteína esteja presente em maior nível. Por isso, é comum a retirada de certos alimentos da dieta alimentar. Além disso, esta atitude faz com o que organismo funcione parcialmente melhor.

A ingestão do glúten em grande quantidade faz com o que o intestino do indivíduo fique desregulado. Os alimentos mais comum que contém glúten são:

Por outro lado, os que não contém a proteína são facilmente identificados nos mercados. Os mais comuns são os in natura, ou seja, sem modificações industriais, como é o caso de muitas frutas. Além disso, alimentos industrializados apresentam em suas embaladas emblemas que apresentam a presença ou ausência do elemento sua composição. Os principais alimentos sem a proteína são:

Quais os malefícios do glúten

O glúten, na verdade, não faz mal à saúde – apenas em casos de intolerantes à substância. O seu curso no intestino auxilia na proliferação de e renovação de bactérias benéficas para o organismo. Assim como, também favorece para um melhor funcionamento do trânsito intestinal. Entretanto, é necessário ter cautela e não ingerir em excesso para que a proteína não se torne um acúmulo no intestino delgado e prejudique o funcionamento dos sistemas do corpo humano.

Além disso, pesquisas relatam que retirar este componente de maneira incorreta pode ocasionar doenças crônicas, como a diabetes. Um indivíduo que já está acostumado com a ingestão do componente, uma vez retirado repentinamente, pode causar ações prejuízos para a saúde.

Procurar diminuir as quantidades ingeridas é o mais recomendado, contudo, com auxílio de profissionais da saúde. Assim como é importante que, em pequenas quantidades, na infância, a criança tenha contato com o componente; pois a sua falta nesse período pode ajudar no desenvolvimento de alergias ao componente.

Contudo, existem vantagens da retirada parcial da proteína da dieta alimentar. A partir da consulta com especialistas, é possível reduzir a quantidade de ingestão da substância e, dessa forma, diminuir os produtos industrializados e calóricos. Os mais comuns são as bolachas recheadas, pizzas com borda de queijo, bolos com ingredientes de alto teor calóricos, entre outros.

Glúten no mercado produtor

Os produtos que contêm glúten são consideradas no mercado uma das indústrias mais fortes e muito importantes para o setor agrícola. Produtos que são consumidos diariamente pelos brasileiros, como pão francês e bolos, fazem a indústria dos produtos com a substância crescer cada vez mais. Apenas a indústria de panificação atende 60% da produção de trigo do país; as empresas deste setor industrial investem em modernidade de maquinários, assim como no cultivo do trigo em si.

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