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Agronegócio

A fibra do linho foi descoberta em aproximadamente 8000 a.C.

Conforme pesquisas históricas, a fibra do linho foi encontrada cerca de oito mil atrás, ou seja, por volta de 8000 a.C.

Os pesquisadores não chegaram a um momento histórico preciso de quando o material de linho passou a ser utilizado como um tecido pela humanidade. Todavia, há provas que mostram o seu cultivo em 2500 a.C. Ainda é possível achar resquícios históricos do linho empregado como um tecido muito nobre e que repassava uma simbologia de poder no Egito Antigo. Afinal, os antigos faraós acabavam sendo embalsamados com a utilização desse material.

Vale salientar que o linho é visto como uma planta que não acarreta danos ao seu redor. Isso porque o seu plantio não traz nenhum tipo de prejuízo para o solo em questão. Além disso, a planta conta com uma longa expectativa de vida, bem como uma grande capacidade de absorver o calor ao seu redor.

O que é linho?

Linho é uma planta considerada herbácea e pode alcançar até um 1m50cm de altura. Além disso, a planta pertence à família das lináceas. Esse grupo envolve uma grande quantidade de subespécies, relacionadas por especialistas com o nome oficial de Linum usitatissimum L.

Essa planta forma uma substância fibrose, da qual se consegue tirar as fibras longas para a produção de tecidos, bem como de um elemento lenhoso. Isso é a linhaça, ou seja, a semente da planta. É um item muito usado na gastronomia, onde é comida com casca e da qual pode se extrair o óleo de linhaça.

Esse óleo de linhaça é uma excelente fonte de ômega 3, ômega 6 e ômega 9. Outro detalhe é que esse óleo é adotado no segmento de cosméticos, farmácia, mercados, na pintura a óleo e outros estabelecimentos comerciais. Esse é o produto mais habitual para a preparação de tintas indumedicinais.

De onde vem o linho?

A resposta para a questão “de onde vem o linho” corresponde às plantas herbáceas. Isso porque ele é tirado do talo. Assim, o linho é extraído pela raiz, visando usufruir todas as dimensões do caule.

A parte da fibra é formada pela casca e pelo lenho, no qual se situa a área de filaça, composta por feixes de filaças.

É importante frisar que esses feixes têm a ver com uma grande quantidade de fibras individuais. Hoje em dia, a fibra da planta é achada em locais com temperaturas mais baixas e a maioria do cultivo é realizada nos países europeus.

A Polônia, a Bélgica e a Holanda aparecem entre as principais nações produtoras. Em relação à produção no território nacional, o linho tende a ser limitado a locais de pequeno porte.

Plantação de linho

Durante a plantação de linho, é indispensável preparar o solo, normalmente iniciando no mês de junho. Depois da colheita, o produto é deixado para secar em um processo chamado fenação. Consegue-se, assim, ter uma cápsula totalmente seca.

Posteriormente, a fibra vai ser submetida à ripagem, processo em que será dividido o caule e a semente. No fim de tudo, a fibra é destinada para a produção do fio.

Como é feito o linho?

Já para a elaboração do fio de linho, é de vital importância a realização do procedimento de retirada das filaças do caule. Mas, como é feito o linho?

Esse procedimento de retirada do linho é executado com a maceração em três etapas.

A primeira fase é a maceração por orvalho. O orvalho e a chuva oportunizam que se dê origem a cogumelos de dimensão mínima e que vão efetuar a decomposição da cola vegetal.

O segundo momento é da maceração com água muito gelada. Neste ato, as bactérias têm a responsabilidade de destruir a cola vegetal.

Em seguida, é a vez da maceração em água quente. Esquenta-se a água em uma temperatura entre 28 °C a 30 °C. Isto porque essa média de temperatura é apropriada para a formação dos elementos necessários para a maceração.

O procedimento seguinte é a secagem. A partir daí, se sucede a espadelagem, que se trata de uma separação total das fibras do linho.

Logo após, as fibras passam por uma divisão na assedagem. Sendo assim, o fio é obtido e passa por alguns acabamentos para se preparar adequadamente o linho.

Tipos de linho

Na atualidade, é possível destacar que há três tipos de linho que são definidos conforme a sua utilização:

Linho tecido

É essencial frisar que o desenvolvimento do linho para ser empregado no segmento têxtil tem a ver com a separação das fibrosas lenhosas das fibras têxteis. Essa tarefa é executada com procedimentos distintos de acordo com as localidades.

A tirada das fibras dos talos macerados se faz em dois momentos, já que o processo mecânico pode ser realizado em um único aparelho. Na trituração, o linho é deixado em pequenas fatias a partir da ação perpendicular de uma única força em cima do talo.

Na espadelagem, o linho destruído é tirado com emprego de batidas e cardagem, realizadas no sentido dos talos. No trabalho com as mãos, se usa o espadelador manual e no mecânico entra em ação a turbina de espadelagem.

A fase final desse procedimento recebe o nome de assedagem. A assedagem causa uma quebra e até limpeza das fibras paralelas. Essa ação é executada de forma manual pelo restelo ou no aparelho devido, nomeado espadela.

O intuito dessa etapa, então, é desmantelar mais os feixes de filaças através de agulhas. Fazendo isso, esses feixes ficam ainda mais finos. No decorrer desse processo, as fibras curtas são tiradas com a intervenção da estopa.

É mais fina que a estopa de espadelagem. Já a fibra longa é nomeada de linho assedado. Esse instrumento tende a ter fio mais fino que a estopa de espadelagem e assedagem. Sendo assim, os fios de linho possuem um nível de resistência mais elevado nesses casos.

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