O polvilho azedo pode ser utilizado em diversas receitas vegetarianas e low carb contendo bons valores nutricionais
Para consumo de polvilho azedo, ele foi incorporado em diversas receitas que visam substituir a farinha de trigo. O uso do polvilho não difere em sabor, mas sim quanto ao baixo teor de gorduras e por não conter glúten.
Ao mesmo tempo que o polvilho azedo substitui a farinha de trigo para a fabricação de produtos sem glúten, ele é um excelente fornecedor de cálcio para o organismo. Com o intuito de descobrir a respeito da nutrição da fécula da mandioca, vamos saber mais sobre o que é o polvilho azedo. Continue conosco!
O que é polvilho azedo?
Polvilho azedo é derivado da fécula da mandioca. Em seu processo de obtenção, a mandioca brava é descascada e moída, formando uma massa. Com emprego de água, a massa produzida é espremida e logo depois o líquido dessa massa vai para uma espécie de decantador. Então ocorrem os processos seguintes que darão origem aos diferentes tipos de polvilho.
Neste equipamento são retirados, após período de até 25 dias, a matéria fermentada. Esta é a principal parte do processo que diferencia o polvilho azedo e doce.
Consequentemente, sobre o polvilho azedo, que passou pelo processo de fermentação, é muito mais comum o seu emprego para a obtenção de alimentos e massas.
Para que serve o polvilho azedo?
Vamos observar as principais aplicações do polvilho azedo e exemplos práticos a fim de compreender para que serve o polvilho azedo.
O polvilho azedo é empregado em receitas culinárias que demandam texturas específicas, que podem ser conseguidas com o uso do polvilho vindo da mandioca, ou da farinha de amido de milho – conhecida como maisena. Outrossim, o polvilho deve substituir a farinha de trigo em produção de pães, massas, bolos e biscoitos que necessitam ser livres de glúten.
Portanto, assim como a farinha de arroz, o polvilho não contém glúten. Essa é a maior vantagem para as pessoas que possuem a doença celíaca. Essa doença deixa as pessoas sensíveis a certos tipos de alimentos, como alergia ao glúten e intolerâncias (como, por exemplo, a lactose), bem como a síndrome do intestino irritável.
Não obstante a isso, o polvilho na versão azeda é um bom fornecedor de cálcio para o organismo, apesar de baixa concentração de valores nutricionais. Além disso, o polvilho pode remeter a problemas para pessoas hipertensas ou com níveis de glicose alterados.
Isso ocorre porque a concentração de sódio em biscoitos e sequilhos industrializados pode ser muito grande. Do mesmo modo, o polvilho possui um alto índice glicêmico, sendo liberado no organismo muito rapidamente a glicose.
Logo, pessoas com diabetes tipo 2 devem observar o consumo para que não cause maiores problemas, visto que a glicose é direcionada rapidamente para a corrente sanguínea.
De mesmo modo, para produtos originados, há baixas calorias do polvilho azedo. Esse aspecto é importante para dietas saudáveis para quem necessita a perda de peso. Para isso, são desenvolvidas receitas com polvilho azedo.
Receitas com polvilho azedo
Podem ser encontradas muitas receitas com polvilho azedo que são ideais para dietas low carb, visto que o polvilho azedo engorda somente em grandes quantidades consumidas.
O mesmo possui baixas calorias. Além disso, como dito anteriormente, a afirmação de que o polvilho azedo tem glúten está incorreta.
Sobre um dos produtos mais comuns fabricados com o ingrediente, qual seja, o biscoito de polvilho azedo, saiba que com apenas meio quilograma de polvilho azedo e uma hora para seu preparo, a receita rende até 40 porções.
O polvilho possui um ótimo rendimento, sendo utilizado no preparo de doces e salgados. Para doces, é mais interessante o uso de polvilho doce, o qual não possui gosto.
Outra tendência para o estilo de vida fitness na atualidade é o consumo de tapioca, a qual é feita originalmente com a fécula da mandioca e adaptada a panquecas feitas com polvilho.
A tapioca, assim como o cuscuz, é de origem nordestina. A tapioca também é conhecida no Maranhão por beiju, e muito apreciada em Pernambuco e na Bahia.
São empregados para a produção de pão de queijo o polvilho na versão azeda e também o polvilho doce. Esta receita faz sucesso e é muito procurado o pão de queijo como uma iguaria tipicamente mineira.
Benefícios do polvilho azedo
Essa farinha fininha é importante fonte de cálcio para pessoas que não consomem leite. Contudo, pode não ser tão rica em nutrientes quanto as farinhas de trigo, à medida que é muito menos calórica e não possui gorduras.
Sem dúvidas, a maior vantagem do polvilho é sua versatilidade para produção de alimentos livres de glúten. Do mesmo modo, o sabor dos alimentos continua, visto que o sabor característico do polvilho é suave.
A produção brasileira de amidos
Assim como o amido de milho, o polvilho na versão azeda tem aumentado a demanda no mercado. O consumo de produto à base de polvilho e a introdução deste nos hábitos alimentares dos brasileiros têm fortificado a atividade econômica, principalmente, no estado de Minas Gerais.
Outro aspecto que proporciona maior lucratividade com a produção de polvilho em algumas regiões do Brasil são os baixos custos de produção da mandioca. O tubérculo tem boa difusão e densidade de produção por área, principalmente da região centro oeste e centro sul do país.
Com o investimento tecnológico e beneficiamento da indústria neste setor, a farinha de polvilho tem sido cada vez mais refinada e também almejada para consumo. No entanto, os processos de industrialização devem ser cuidadosos, a fim de evitar que o produto tenha contato com o glúten.
A farinha de arroz também vem se destacando para produção de alimentos para pessoas com doença celíaca e outras restrições alimentares.
Porém, o uso de polvilho azedo para alimentação não dispensa o acompanhamento com nutricionista para dietas de baixo valor calórico e para pessoas intolerantes ou alérgicas. Do mesmo modo, a dieta alimentar para perda de peso deve estar sempre associada a atividades físicas regulares e proporções saudáveis de proteínas e outros alimentos fundamentais para o bom desenvolvimento e manutenção do organismo, como cálcio, zinco, ferro, carboidratos, entre muitos outros.