Os produtos light têm grande popularidade no mercado brasileiro. Amplamente conhecidos e com versões produzidas por diversas marcas, os produtos light já estão há tempos no mercado. Isso porque existe um grande número de pessoas com restrições alimentares, sejam diabéticos ou até mesmo indivíduos com problemas renais/cardíacos.
Desse modo, os produtos light são amplamente procurados, inclusive, apresentam crescimento em sua busca no mercado. Tais produtos são vistos como opções por pessoas que precisam equilibrar o consumo de um determinado nutriente, seja o sódio, as gorduras ou os açúcares.
O que são produtos light?
Produtos light são os produtos produzidos de modo especial, visto que possuem determinados nutrientes que têm um nível mais baixo do que são normalmente encontrados. Como exemplo disso podemos citar alguns que possuem uma taxa de açúcar inferior ao convencional.
Dessa forma, a palavra light vem da língua inglesa e significa leve, e isso possibilita o entendimento do que são esses produtos. Esses tipos de produtos são considerados “leves” por possuírem taxa de açúcar, gorduras ou sal inferiores aos comuns e tradicionais.
Uma forma fácil de compreender a diferença entre diet e light é saber que o produto light possui menor índice de algum nutriente específico, e já o produto diet possui ausência de um determinado componente. Assim sendo, um produto diet, como um refrigerante, geralmente não possui açúcar.
Do mesmo modo, um refrigerante light apenas possui baixo teor de açúcar, e ainda assim é encontrado o açúcar em sua composição. Por conta disso podemos facilmente compreender a diferença entre produtos light e diet, sendo que o light possui pouco e o diet não possui.
Visando contribuir para o entendimento dessa categoria em questão, há alguns exemplos de produtos light abaixo:
- Refrigerante light: possui menor índice de açúcares;
- Queijo Minas Frescal: possui menor índice de gorduras;
- Iogurte light: possui menor teor de gorduras e açúcares;
- Aveia: um light natural com baixo índice de gorduras.
Vale lembrar que a legislação considera como light qualquer produto que possua qualquer nutriente com índice de pelo menos 20% menor de gorduras, açúcar, sódio ou qualquer outro ingrediente em relação a algum produto similar. Por conta disso, vale sempre a pena ler o rótulo.
Lembre-se também que a lista de produtos light é grande, e o mais importante é observar a sua dieta e saber exatamente qual ingrediente você precisa ou deseja ingerir menos.
Vantagens dos produtos light
Para que se consiga obter alguma vantagem desses produtos de mercado que são vendidos e rotulados como light, é preciso sempre lembrar que nem por isso o alimento deve ser consumido excessivamente e de forma desregrada.
Contar com o auxílio de um médico ou nutricionista para definir a dieta mais saudável para cada caso é a melhor forma de não cometer excessos. Isso porque não adianta um diabético consumir um refrigerante light de forma excessiva. Os efeitos nocivos serão sentidos igualmente.
A fim de evitar transtornos e reações negativas do corpo, é preciso ter clareza na mente sobre o que são produtos light. Assim sendo, se um produto possui 20% a menos de açúcar, ele já é classificado como light.
Se um paciente diabético não pode ingerir nada de açúcares, ele não deve consumir esse refrigerante, por mais que ele seja light. Entretanto, um paciente que possa ingerir uma quantidade pequena de açúcar poderá beber moderadamente o produto light.
Vale lembrar que o paciente deverá sempre seguir a orientação do médico ou nutricionista, e também deverá ler com atenção o rótulo do produto. Dessa forma, ele pode evitar que ocorram reações perigosas ou indesejadas em seu organismo.
O consumo desregrado anula o fato de um produto ser light, ou seja, em alguns casos, consumir mais de 20% da quantidade permitida já pode ser o suficiente para causar problemas. É sábio sempre contar com a orientação de um profissional de saúde.
Consumo com moderação
É sempre importante salientar a necessidade de se consumir determinados produtos light com moderação, visto que esse tipo de produto pode ter um teor menor de qualquer um de seus nutrientes. No entanto, pode apresentar o índice normal de todos os outros componentes.
Dessa forma, podemos afirmar que um produto como um requeijão light pode possuir um teor de gorduras 20% menor se comparado com outros produtos similares. Entretanto, o seu teor de sódio é normal, e se esse produto for consumido em excesso, isso pode acarretar problemas.
Basta pensar no caso de uma pessoa com problemas cardíacos. Ela pode achar que pelo fato do requeijão ser light e possuir menos gorduras, ela pode ingerir excessivamente. Porém, ao ingerir em excesso tal produto, a pessoa coloca altos níveis de sódio em seu corpo.
O sódio pode ser uma grande ameaça a um paciente com problemas cardíacos, podendo causar aumento da pressão arterial e problemas ainda maiores. Por conta disso, o bom senso e a leitura do rótulo dos produtos é algo que não deve ser negligenciado.
Outro produto considerado light que também deve ser lembrado é a granola. Nutricionistas alertam para os níveis de gordura que a granola possui por conta de seu preparo. Da mesma forma, consumir esse alimento em excesso pode gerar problemas com calorias.
Exemplos de produtos light
Assim como os produtos citados anteriormente, outro produto light que deve ser observado é o Queijo Minas Frescal. Isso porque ele tem um índice de gorduras menor quando comparado a outros tipos, como mussarela e queijo prato.
Entretanto, esse queijo ainda é considerado rico em gorduras. Conforme afirmam os nutricionistas, uma fatia média pode atender às necessidades diárias. Se o consumo diário for superior ao indicado, a ingestão de gorduras já pode ser considerada excessiva.
Do mesmo modo, podemos citar o mel. Essa é uma alternativa natural ao açúcar industrializado, no entanto, o consumo superior a duas colheres de sopa diariamente já apresenta um excesso de açúcares, o que pode trazer complicações.
Em suma, os produtos light podem sim contribuir para uma alimentação mais saudável. Porém, os excessos devem ser evitados – e para dietas específicas, o acompanhamento de um profissional de saúde é a melhor opção, ainda mais para casos de restrições alimentares.