Por ser uma criatura altamente encantadora, a borboleta chama a atenção pela beleza e desenvoltura no voo. Mas também é possível destacar que o animal é bastante interessante do ponto de vista científico. Estes animais passam por uma metamorfose, mudança do corpo, quando passam de uma larva para a fase adulta. E uma das fases deste processo é conhecida como pupa.
Por ser totalmente diferente do que acontece com humanos e outros animais, afirmamos que a metamorfose da borboleta é considerada completa. Ela altera totalmente o formato do corpo, conciliando características que não faziam parte do seu escopo biológico. E para que o processo aconteça totalmente, a pupa é fundamental na construção deste ser vivo fascinante.
O que é pupa?
Pupa é um estado em que os insetos colocam a metamorfose em prática. Algumas espécies, conhecidas cientificamente como holometábolos, precisam passar por esta etapa para conseguirem chegar a um novo estágio físico.
Consiste em um isolamento do animal, que entra em uma espécie de casulo, para conseguir implementar todas as mudanças necessárias no próprio organismo. No entanto, é importante destacar que o processo é fundamental, pois é altamente natural do animal.
Ele deixa de ser uma larva, mas ainda não adquiriu as formas necessárias para que possa continuar vivendo. O desenvolvimento é tão necessário que qualquer acidente na fase da pupa pode causar a morte do animal, principalmente se o isolamento se abrir antes do momento certo.
Para resumir, no caso da pupa de borboleta, são quatro os estágios enfrentados. O animal nasce de um ovo e inicia o seu contato com a natureza vivendo como uma larva. Na sequência, ela se desenvolve e inicia o processo de pupa, que também é chamado de crisálida em diversas regiões do país. Por último, ocorre a transformação em borboleta, onde ela é livre para voar livremente e aproveitar o último estágio de vida.
Uma das curiosidades é que, durante esta fase de metamorfose, uma série de questões genéticas agem sobre a composição do corpo do animal, fazendo com que ele possa mudar até de cor. Uma larva vermelha não necessariamente vai gerar uma borboleta vermelha, pois há uma combinação de fatores biológicos que precisam coincidir nestes casos.
Processo da pupa
O inseto permanece fechado em um casulo durante todo o andamento da pupa. Não há necessidade de movimento, além do animal também não precisar se alimentar. A inatividade é absolutamente completa, pois estão sendo realizadas todas as reações químicas necessárias para que o animal possa assumir o seu novo formato.
No andamento desta evolução é que começam a surgir as asas. Elas são um indício de que o processo está correndo bem, mas não demonstram que tudo está concluído. É preciso definir cada gene para que a fase adulta possa ser abordada. Só então, depois disso, é possível ver o animal se libertar do casulo.
É fundamental que o animal não seja incomodado durante todo o processo, pois qualquer interrupção pode causar a sua morte. É necessário que ele passe por todo o período de isolamento com clima e temperatura que ele optou no momento da formação do casulo.
Formação das mariposas
No caso de algumas espécies de mariposas, normalmente o processo de pupa é chamado de crisálida. Isso acontece porque, nesta etapa, é possível identificar uma espécie de seda em torno do casulo, material produzido pela larva durante a etapa de evolução.
É possível observar estes animais realizando o processo por até duas semanas, mas este período vai mudar de acordo com o animal.
Vale mencionar que é curioso observar que algumas das espécies procuram estender o seu período dentro do casulo. Isso acontece porque elas estão esperando o melhor momento para sair, incluindo o ambiente e clima ideal para que tenham uma vida mais produtiva.
Alguns animais ficam na pupa durante todo o verão ou inverno, dependendo da preferência e das condições físicas.
Na pupa de mariposa, é possível notar que o casulo é extremamente mais volumoso. Esta camada superficial representa bem o animal, pois combina com o aspecto físico apresentado no momento em que ele sai da fase de pupa. Elas são conhecidas pela extravagância de cores e ocupação do espaço em velocidade.
Há um pedúnculo de seda que é produzido pela larva e que será extremamente útil durante a fase de evolução da mariposa. Este item é chamado de cremaister e costuma ficar atrás das folhas das árvores.
O posicionamento é totalmente estratégico, pois é uma forma de se proteger não só dos ataques de animais, mas também não sofrer com a frequência dos ventos.
Diferenças entre características das espécies
É comum ver borboletas e mariposas de um estilo mais noturno, o que é facilmente percebido durante o processo de pupa. Os traços do casulo são diferentes, envolvendo características mais escuras e enterradas ao solo.
A seda é o elemento mais presente em todas as espécies, seja em pouco ou muito volume. É por meio dela que muitos dos casulos conseguem permanecer intactos por um longo período.
Com um fio de seda na pupa muito bem estabelecido, também é possível que aconteça a estabilização do crescimento. Acredita-se que quanto menor o movimento, mais chances a borboleta tem de nascer em um espaço menor de tempo.
Há também as espécies de moscas chamadas de muscomorfas, que também precisam do processo de pupa durante a existência. Elas produzem um ambiente coletivo, também chamado de pupário. Neste espaço, a larva assume uma posição em que irá se transformar no seu próximo exoesqueleto, protegendo para passar até o próximo estágio de existência.
São muitas as mudanças encaradas pelos insetos no momento em que eles permanecem na fase de pupa, seja por necessidade de metamorfose ou qualquer outra mudança factível no organismo. A única espécie que pouco muda no momento em que participa deste processo é o mosquito, pois ele continua com mobilidade durante a fase. Esse fator é necessário para que ele possa continuar fugindo de eventuais riscos.