Pecuária

Reprodução de cavalos pode ocorrer de forma natural ou artificial

Reprodução de cavalos pode ocorrer de forma natural ou artificial

Mercado de reprodução de cavalos pode ser rentável para os profissionais. O cavalo é um animal domesticado pelo homem há muito tempo, fazendo parte do dia a dia em muitas fazendas. Assim, a reprodução de cavalos também ganhou atenção dos criadores ao longo dos anos.

A reprodução de cavalos pode ser um mercado muito rentável, sendo possível encontrar muitas fazendas que atuam nesse mercado de melhoramento e venda de material genético.

Reprodução de cavalos

A reprodução de cavalos, de forma natural, começa a surgir depois dos 18 meses de idade. Nessa idade os equinos começam a desenvolver seu instinto de reprodução.

Porém, não é recomendado que a égua (como é chamada a fêmea) fique prenha antes dos 30 meses de idade. Isso porque o feto vai exigir nutrientes que serão retirados do próprio organismo da mãe, o que vai prejudicar o desenvolvimento da égua ainda muito jovem.

Então, para as fêmeas, a idade recomendada para iniciar a procriação é entre os 3 e 5 anos e, para os machos, por volta dos 3 anos.

Como o cavalo se reproduz?

Quando está no cio, a água apresenta alguns sinais, como a perda de apetite, urinar mais frequentemente, fica mais agitada e nervosa. Algumas mudanças físicas também ocorrem, com modificações nos órgãos genitais.

Ademais, a fêmea libera uma espécie de muco, que escorre até a parte externa, liberando um odor específico para atrair o garanhão – como é chamado o cavalo não castrado utilizado para reprodução.

O período do cio pode durar até 12 dias, não sendo recomendado a monta nos primeiros dias, pois pode falhar. Assim, é melhora esperar o cio ficar acentuado para o processo da monta.

Após a tentativa, se a fêmea não apresentar novo cio em cerca de 16 dias, é alta a probabilidade da fecundação ter dado certo. O período de gestação da égua é de cerca de 11 meses.

Reprodução equina

Atuar profissionalmente na área de reprodução de cavalos pode ser um trabalho rentável, tendo em vista um mercado forte que valoriza o melhoramento genético de muitas raças equinas. Com isso, o mercado de sêmen e embriões com boa procedência é sempre valorizado.

A primeira inseminação artificial de que se tem registro, teria sido justamente em equinos, em uma tribo árabe século XIV, porém, sem a tecnologia que se tem hoje, mas o propósito foi alcançado.

Dessa forma, além da reprodução natural, também há o mercado da inseminação artificial, que consiste na deposição do sêmen de forma artificial, com instrumentos específicos, no aparelho reprodutor da fêmea.

Reprodução de cavalos

A inseminação artificial apresenta vantagens como:

  • melhoria do desempenho do rebanho;
  • preservação da linhagem;
  • diminuição de doenças que podem ocorrer devido a monta;
  • o cruzamento entre raças é facilitado.

Dessa forma, com a inseminação artificial, o processo de melhoramento genético vai se aprimorando cada vez mais, possibilitando o uso de exemplares de alto padrão.

Isso acontece muito, por exemplo, com o gado leiteiro e de corte, possibilitando que produtores, tanto os grandes quanto os menores, terem uma boa genética em seus rebanhos. Isso agrega valor e garante um produto final de maior qualidade e competitividade no mercado.

Contudo, o mercado da genética equina também é movimentado devido aos cavalos de alto rendimento, tornando o mercado de reprodução de cavalos muito rentável.

ACESSO RÁPIDO
    Mayk Alves
    Fundador do Portal Vida no Campo e Agro20, Mayk é neto de Lavradores. Desde cedo esteve envolvido com as atividades do campo e, em 2014, uniu sua paixão pela comunicação com o tradicionalismo do campo. Tem como missão levar informações sobre o agronegócio de forma dinâmica, interativa e sem filtros.

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