Solo arenoso é pobre em nutrientes e predominantemente comporto por areia
O solo arenoso tem drenagem rápida da água e é fácil de trabalhar. Em geral, eles são mais rápidos para aquecer do que os solos argilosos.
Além disso, o solo arenoso tende a secar no verão e sofrer com os baixos nutrientes, pois estes são levados pela chuva.
O que é solo arenoso?
Solo arenoso é um solo composto por estimadamente 70% de areia. Por essa razão, solos arenosos devem ser gerenciados de maneira diferente de outros solos para garantir o crescimento saudável das plantas.
Em suma, para saber o que é solo arenoso, devemos observar que a composição dos solos dominados pela areia incluem argila (pelo menos 15%) e areia (pelo menos 70%). A textura do solo pode ser determinada pela realização do teste de solo.
Geralmente, os solos que contêm mais de 70% de areia são considerados inaptos devido à fraca capacidade de retenção de água e nutrientes. Entre os grãos de areia, o solo possui grandes poros. Por entre estes, ar e água circulam com uma facilidade relativa.
Assim, o escoamento da água por meio dos poros de solos arenosos costuma ser rápido, causando um ligeiro secamento pós-chuva. Ou seja, durante o escoamento, a água tende a levar um número significativo de sais minerais, contribuindo para que o solo se torne pobre em nutrientes.
Características do solo arenoso
Em suma, as características do solo arenoso são: leve, quente, seco e tende a ser ácido e pobre em nutrientes.
Os solos arenosos são frequentemente conhecidos como solos leves devido à sua alta proporção de areia e pouca argila (afinal, a argila pesa mais que a areia).
Sem dúvida, a adição de matéria orgânica pode ajudar a dar às plantas um impulso adicional de nutrientes. Melhora-se, assim, a capacidade de retenção de minerais e de água no solo.
A consistência do solo arenoso é granulosa devido à sua alta porcentagem de areia. Esse tipo de solo é extremamente presente no Nordeste do Brasil. E como é sabido, nas áreas arenosas da região Nordeste, os microorganismos e plantas se desenvolvem com considerável dificuldade.
Tipos de solo
O solo é um recurso natural que pode ser categorizado em diferentes tipos de solo, cada um com características distintas que fornecem benefícios e limitações particulares.
Identificar o tipo de solo necessário para um plantio é fundamental para apoiar o crescimento saudável da vida das plantas. No Brasil, há uma distribuição de solos com bastante variedade e diversificação.
Essa diversificada, de fato, é reflexo da grande variabilidade dos fatores atribuídos à formação do solo como, por exemplo, tempo, organismos, relevo, origem e clima.
A distribuição dos tipos de solo ao longo do território brasileiro é bastante diversificada, e reflete a variabilidade dos seus fatores de formação como o clima, o material de origem, o relevo, os organismos e o tempo.
São inúmeros os tipos de solos presentes no território brasileiro. A seguir, você confere um resumo dos três principais – além do arenoso – e de algumas subcategorias.
Solos argilosos
A consistência dos solos argilosos é fina, assim, eles são impermeáveis à água. A terra roxa é um dos tipos principais de solo argiloso. Em geral, ela é sobretudo encontrada em Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
Sem dúvida, o solo argiloso é ótimo para operações e plantios agrícolas, em particular para as culturas do café.
Solos humosos
Os solos humosos, como o nome adianta, está presente em áreas e territórios com uma concentração grande de húmus, ou seja, de material orgânico em decomposição.
Esse solo é amplamente usado para atividades agrícolas, uma vez que é rico em nutrientes e expressivamente fértil.
Solos calcários
A formação do solo calcário é composta de partículas das rochas. É considerado um solo seco, que absorve muito calor ao ficar exposto aos raios de sol.
De fato, o solo calcário não é adequado para a prática da agricultura. Sua predominância ocorre em regiões desérticas.
Subtipos
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Argissolo
O argissolo apresenta um teor maior de argila em sua camada subsuperficial. Nestes solos, as tonalidades vermelhas e amarelas são as mais recorrentes.
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Cambissolo
O cambissolo compreende os solos que estão em fase inicial de desenvolvimento.
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Chernossolo
O chernossolo é caracterizado por ser um tipo de solo fértil, identificado pela ocorrência de uma camada superficial escura densa. A agregação da argila nesse solo é bastante satisfatória. Em geral, sua ocorrência se dá no Nordeste, no Sul e em áreas pequenas do Centro Oeste.
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Gleissolo
No gleissolo, os materiais argilosos são predominantes. Normalmente, estes solos estão vinculados às mediações de cursos d’água. A cor dominante na subsuperfície é o cinza, contudo, em ambientes saturados de água, a redução e oxidação podem desencadear um tom mosqueado.
A composição física e química desse solo é um tanto variável, em decorrência ao caráter do ambiente em que é encontrado (depressão ou várzea).
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Latossolo
Em seu processo de formação, o latossolo passou por diversas transformações. Tradicionalmente, suas cores tendem a variar entre amarelado e avermelhado. Além disso, podem demonstrar uma textura argilosa, com estruturas de grãos.
Sem dúvida, o latossolo é o tipo de solo que melhor representa o Brasil, ocupando cerca de 39% do território total do país. A distribuição do latossolo ocorre em praticamente todas as regiões nacionais.
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Planossolo
O planossolo é representado pela concentração de argila em sua subsuperfície. Quando secos, são muitos duros, possuindo uma permeabilidade baixa. Esse efeito condiciona a ciclos de oxidação e redução de ferro, provocando as cores mosqueadas e acinzentadas.
Nordeste, Rio Grande do Sul e Pantanal contam com as maiores ocorrências do planossolo.
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Plintossolo
O plintossolo leva à chamada “plintita”, formada por uma condição destacável na matriz do solo. Em suma, a ocorrência dessa formação se deve a uma drenagem defeituosa, oxidação do ferro e seus ciclos de redução.
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Espodossolo
Esse tipo de solo apresenta um acúmulo de alumínio e matéria orgânica. Contudo, em termos gerais, o predomínio na sua composição é de areia. Por isso, é considerado um solo muito ácido e pobre.
A camada subsuperficial desse solo arenoso pode assumir a cor avermelhada, amarelada, acinzentada ou decididamente escura. A ocorrência desse solo abarca cerca de 2% do território brasileiro, sendo distribuído pelo oeste amazônico e pela costa brasileira.