Agricultura

Tomate caqui é popular, saboroso e rico em vitamina A

Tomate caqui é popular, saboroso e rico em vitamina A

Entre os tomates mais procurados para consumo, o tomate caqui está quase sempre no topo da lista. O motivo é que, como seu sabor é muito agradável e sua consistência é diferenciada, uma grande quantidade de consumidores optam por essa espécie.

Além disso, o tomate caqui tem várias formas de consumo, sendo muito conhecido pela versatilidade de ser utilizado em diversos pratos. Por isso, é um forte atrativo para ser utilizado na culinária em geral.

Tomate caqui

O que é tomate caqui?

Tomate caqui é muito conhecido por ser uma espécie de tomate um pouco menor que os demais. Em suma, o seu sabor é mais adocicado e pode variar de 3 cm a 10 cm. O seu formato, no entanto, é em forma de uma espera e uma elipse.

Esse tomate, no entanto, é cultivado desde o ano de 1800. Estima-se que a sua origem tenha se dado no Peru e Norte do Chile. Ainda assim, com o passar do tempo, esse tomate se tornou um dos mais requisitados entre os consumidores brasileiros.

Por conta disso, o seu plantio e venda é altamente rentável. Logicamente, tudo depende da região em que é consumido. Porém, o tomate caqui é popular e altamente saboroso, e, mesmo que venda em grande quantidade, muitas vezes não atinge o patamar de outros tipos de tomate.

Onde usar o tomate caqui?

O tomate caqui é ótimo para ser utilizado em saladas ou sanduíches. Como possui um sabor um pouco mais doce e uma consistência diferente dos demais. Ele é ótimo para realçar o sabor de diversos alimentos.

No entanto, caso seja utilizado para sanduíches ou para comer como salada, é muito importante averiguar se ele não está mole ou com machucados na casca. É preferível que ele esteja sempre mais consistência e com uma aparência lisa e normal.

Quando o tomate se apresenta com furos, rachado ou com demais machucados, é um forte indício da presença de larvas no tomate caqui.

Principais tipos de tomates

Entre os principais tipos de tomate, é possível encontrar uns que são muito populares e outros nem tanto. Como dito anteriormente, o que também dita a popularidade da espécie é a região. No entanto, os mais conhecidos são:

  • Tomate Carmem;
  • Tomate holandês;
  • O Tomate Débora;
  • Tomate italiano;
  • Tomate sweet grape.

Vamos conhecer mais detalhes sobre cada um deles em seguida.

Tomate caqui

Tomate Carmem

O tomate Carmem é o mais conhecido por Longa Vida. O motivo do trocadilho, é que a sua durabilidade é muito grande quando comparado com outros tipos. É um dos melhores tomates para fazer salada e se apresenta com textura saborosa e refrescante.

Porém, por conta da água que possui e da textura, não é um tomate tão bom para o preparo de molhos. Um molho feito com o tomate Carmem fica alaranjado e, caso não seja bem temperado, pode apresentar um gosto desagradável.

Tomate holandês

Chama muito atenção por conta dos pequenos ramos que possui no topo. Ele é comercializado exatamente dessa forma, já que o ramo serve para ver se ele está ou não apto para consumo. Isso significa que:

  • Ramo marrom: não está bom.
  • Ramo verde: está no ponto.

Uma de suas melhores características é que ele não é tão ácido. Além disso, assim como o tomate caqui, é adocicado e ótimo para utilizar em saladas.

Tomate Débora

O tomate Débora é um dos tipos de tomate mais indicados para o uso comum do dia a dia. Logo, serve tanto para saladas quanto para molhos e se mostra bem menos ácido que o tomate Carmem. Porém, um dos pontos desse tomate, que muitas vezes é visto como um defeito, é que ele possui muitas sementes.

Tomate italiano

O tomate italiano é alongado e recebe esse nome justamente por ser o melhor tomate para fazer molhos. O motivo disso é que possui poucas sementes e é muito carnudo. Todas essas características o deixam suculento e faz com que o molho fique, de fato, encorpado e saboroso.

Além disso, é um dos tomates mais utilizados pelos italianos no momento de preparar as famosas massas, sejam elas de pizza ou o tradicional macarrão.

Tomate caqui

Tomate sweet grape

O sweet grape recebe esse nome justamente por ser muito semelhante a uma uva, porém vermelho. É muito mais doce que o tomate caqui e também mais carnudo. Em suma, é muito semelhante ao tomate italiano, só que em pequeno porte.

Além disso, esse tomate é o mais utilizado para decorar pratos diversos, já que oferece uma bela estética e colabora para que a visualização do prato seja muito mais saborosa.

Benefícios do tomate caqui

O tomate caqui é responsável por oferecer uma série de benefícios à saúde de quem o consome. Independente da forma como é preparado, esse tomate é rico em Vitamina A. Logo, é ótimo para restaurar a saúde dos olhos, prevenir catarata e ainda diminuir a retenção de líquido.

Entre outros benefícios, estão os agentes antioxidantes que podem evitar o envelhecimento precoce, além da proteção contra possíveis acidentes cardiovasculares.

Logicamente, quanto mais in natura for consumido, muito maior a possibilidade de o tomate caqui agregar tais benefícios à saúde. Por conta disso, é válido sempre consumi-lo na salada ou junto aos sanduíches, já que assim não há a necessidade de cozinhar ou assar o alimento.

Onde comprar tomate caqui?

O tomate caqui é geralmente visto com grande frequência em feiras de produtos orgânicos ou em grandes supermercados. No entanto, as feiras são locais mais propensos de encontrá-los, já que os supermercados priorizam os tomates mais populares, como o Italiano e o Carmem.

Preço do tomate caqui

Dependendo do local em que for comprado, o tomate caqui pode ter um valor diferente. Fatores como a localização, ambiente e região da cidade, entre outros, podem influenciar diretamente no preço do produto. No entanto, em muitos locais é possível encontrar o tomate sendo vendido por até R$ 10,00 o quilo.

Além disso, em muitos casos ele também pode ser encontrado para compra em bandejas fechadas. Dessa forma, adquire-se uma quantidade menor de tomate caqui e, também, mais assertiva.

ACESSO RÁPIDO
    Lucas Caixeta Vieira
    Diretor Geral da empresa AGROMATRIZ e Sócio-Proprietário da Fazenda 4L. Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), Mestre em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade de São Paulo (USP/ESALQ) e MBA em Gestão de Negócios pela USP.

    Leia também