Estado de virulência preocupa criadores de gado
Ter animais em condição de virulência faz com o que os pecuaristas redobrem o cuidado com a saúde do gado.
A virulência nos animais é muito comum, e é neste momento que eles ficam mais sujeitos a adquirir graves doenças. O quadro se torna ainda mais preocupante quando se leva em consideração o fato de que, com isso, o contágio de toda a criação é uma possibilidade real – assim como o óbito de parte dela (dependendo da doença em questão).
O que é virulência?
A virulência se denomina como um organismo que possui o objetivo de causar e transmitir graves doenças. Esta capacidade de infecção fica contida nos micro-organismos do ser, e é um grande invasor dos tecidos na pele. Ela possui um caráter patogênico – ou seja, agente capaz de produzir doenças infecciosas – e é advinda de vírus, bactérias ou fungos (no caso das plantas).
O grau de virulência se relaciona com o nível de patogenicidade que o agente (micro-organismo) possui. Em outras palavras, a capacidade que ele tem de ser infeccioso.
Caso um vírus seja mais resistente à antibióticos, significa que seu potencial de virulento é maior. Em contrapartida, ao ser combatido facilmente por medicamentos, o vírus é menos virulento.
Uma maneira de a virulência ser combatida é por meio da vacinação (produção de anticorpos). Isso porque, com a vacina, o agente pode ser combatido e neutralizado já no momento infecção.
Principais doenças virulentas no gado leiteiro
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Febre Aftosa
Doença viral transmitida pela saliva e o sangue dos animais já infectados. Também pode ser transmitida por meio do contato com a água contaminada, aves e até mesmo pessoas que estão em constante contato com a criação. No Brasil, a vacina contra a febre aftosa deve ser aplicada de 6 em 6 meses no rebanho para o controle preventivo.
Este vírus tem caráter resistente e permanece no pasto mesmo após a morte do animal. Portanto, é preciso que os restos mortais do animal morto em função da doença sejam queimados em área afastada do rebanho.
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Clostridiose
Esta doença é transmitida através de bactérias de caráter anaeróbico. Se infiltram com facilidade no animal pelo organismo, mesmo quando estão saudáveis. Para o combate, é feita a vacinação regular do gado. E, em casos de animais já infectados, são realizados tratamentos com antibióticos e antitoxinas.
Tipos de virulência
Existem duas formas principais de contaminação: bacteriana e viral. Por isso, é importante conhecê-las para que uma prevenção adequada possa ser feita.
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Virulência bacteriana
O nome bacteriano se refere ao contágio a partir das bactérias. Estes agentes infecciosos se infiltram no organismo por diversas formas e são determinados pela quantidade em que estão agrupadas.
Além das medicações alopáticas, também há meios de combater as bactérias com os recursos de defesa naturais do corpo humano. No entanto, pessoas com imunidade baixa e condições ruins de saúde dificilmente são capazes de garantir esse combate natural.
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Virulência viral
O modo mais comum de entrar em um estado de virulência é a partir do contágio por vírus. Os vírus são agentes infecciosos de tamanho microscópico que não possuem capacidade metabólica para reprodução autônoma. Eles necessitam de células onde possam se hospedar e que sejam interligadas.
Para que os vírus se reproduzam no organismo e se proliferem, é necessário que haja uma genética continua. Em outras palavras, sua matriz não pode ser eliminada. A vacina é um ótimo método de prevenção das doenças virais.
Dito isso, fica claro que a virulência é um estado preocupante (tanto para pecuaristas como para seres humanos), e que providências devem ser tomadas tanto para prevenir contra infecções como para erradicá-las.