O pivô central facilita a aplicação de água e fertilizantes. Uma tecnologia importantíssima na agricultura, o pivô central é uma alternativa muito rentável que facilita e auxilia na produção. Dessa forma, o pivô central otimiza a mão de obra, fazendo com que períodos de estiagem não venham a prejudicar o processo produtivo.
O pivô central é um investimento que pode ser visto inicialmente como alto, mas ao longo do tempo se mostra altamente lucrativo. Existem diferentes tipos de pivô, cada um especialmente desenvolvido para atender uma determinada situação e circunstância.
O que é pivô central?
Pivô central é uma torre suspensa projetada para girar de forma circular e assim irrigar um determinado raio da plantação. Além disso, o equipamento pode ser abastecido já com a medida certa de água, fazendo com que a irrigação seja precisa e ideal.
Esse equipamento faz com que o produtor rural venha a reduzir custos operacionais com mão de obra, e ainda oferecendo precisão na hora de irrigar e fertilizar o solo. Em resumo, pode-se usar o pivô central para diversos tipos de plantação.
O seu uso pode ser feito na plantação de grãos, bem como diversos frutos de vegetações rasteiras. Além disso, para a irrigação de culturas com maior estatura existem pivôs mais altos, capazes de irrigar tranquilamente plantações como cana-de-açúcar, bananas, entre outras.
Terrenos planos facilitam o uso do pivô central de irrigação, visto que há equipamentos móveis, que podem então percorrer toda a extensão de um determinado terreno retangular. No entanto, terrenos com desníveis também podem usar pivôs, desde que sejam pivôs fixos ou rebocáveis.
Para melhor compreender como funciona o pivô central é necessário conhecer mais detalhes, como os seus diferentes tipos e suas indicações. Nesse caso, o entendimento faz com que o produtor acerte na hora do investimento.
Tipos de pivô central
Existem basicamente três diferentes tipos de pivô central. Cada um desses é indicado para um tipo de terreno e plantação. Assim sendo, é necessário ter em mente as condições exatas como tamanho do terreno, relevo, tipo de plantação, entre outros pontos.
Além disso, o pivô também pode possuir motor monofásico ou trifásico. O pivô central monofásico pode ser alimentado pela rede elétrica normal de uso residencial, e já o pivô trifásico precisa de uma instalação própria, que possui três fios.
Veja agora quais são os três tipos de pivô central que existem no mercado:
- Pivô central fixo;
- Central rebocável;
- Pivô lateral, ou sistema linear.
As vantagens de se utilizar um pivô de irrigação são diversas, que vão desde a diminuição da mão de obra até mesmo manter a produtividade diante de estiagens. É um investimento que certamente trará um retorno que, se bem administrado, fará toda a diferença para o produtor.
Cada um dos tipos diferentes de pivôs citados acima possui particularidades, e cada um é indicado para um tipo diferente de plantação. Dessa forma, é preciso entender melhor cada tipo de forma individual, de modo a saber exatamente a indicação dos mesmos.
Pivô central fixo
O pivô central fixo possui uma estrutura que é colocada em um determinado local sobre uma base de concreto. Por consequência, é impossível movê-lo; mais isso apresenta pontos positivos quando se trata de mão de obra operacional e até mesmo de relevo.
No caso de plantações em terrenos irregulares, isso não afeta o funcionamento desse equipamento, que pode ser usado em diferentes topografias. Além disso, é o modelo mais prático de ser operado, já que ele é fixo e exige menos trabalho.
O raio de alcance desse equipamento pode variar conforme o modelo e o fabricante, podendo atingir uma área de 530 ha. Entretanto, equipamentos menores podem ser usados para áreas de cerca de 30 ha.
A altura do equipamento igualmente varia conforme a necessidade, sendo um modelo baixo para irrigar legumes e verduras, e com isso diminui-se o investimento. Da mesma forma, para culturas mais altas como a cana-de-açúcar, usa-se um equipamento mais alto e com um investimento maior.
Pivô rebocável
Já o pivô central rebocável tem a possibilidade de ser movimentado e posto a trabalhar em diferentes pontos da plantação. Assim sendo, a torre desse equipamento é fixada sobre rodas, permitindo que seja movimentada.
É uma ótima opção para ser usado em plantações de cana-de-açúcar, visto que o custo-benefício por área irrigada é bem positivo. Apesar de ser móvel, possui um reboque de grande estabilidade para terrenos com topografia irregular, principalmente o modelo de quatro rodas.
Geralmente, esse tipo de equipamento é indicado para trabalhar em áreas de até 120 ha. No entanto, essa indicação pode variar conforme o modelo e o fabricante. Consulte sempre um vendedor técnico a fim de evitar contratempos.
Pivô lateral
Esse tipo de equipamento é indicado para uso em plantações que tenham formato retangular e topografia sem muitos desníveis. Assim sendo, esse equipamento possui um deslocamento linear, e isso possibilita mais efetividade na irrigação.
Para possibilitar o movimento, podem ser usados vincos no solo ou até mesmo cabos de aço. Além disso, a alimentação elétrica pode ser feita de forma tradicional ou através de geradores. A altura desse equipamento pode variar entre três e quatro metros.
Quando utilizado em áreas planas, pode oferecer o melhor custo-benefício entre todos os tipos de pivôs. Dessa maneira, o equipamento percorre toda a plantação aplicando de maneira precisa a quantidade certa de água e fertilizantes, e consequentemente baixando custos.
Esse equipamento também pode ser igualmente rebocado, caso o produtor assim desejar. É ideal para plantações de grãos diversos e cana-de-açúcar. É considerado o mais efetivo entre todos os pivôs.
Com o avanço da tecnologia, é possível que a operação desse equipamento seja feita de forma remota, através de dispositivo móvel. Lembrando também que é indicada a manutenção preventiva em todos os tipos de pivôs, garantindo assim maior vida útil e custo-benefício.
Se as manutenções preventivas forem feitas regularmente e as condições de uso forem aplicadas de forma correta, o pivô central poderá ter uma vida útil de até 20 anos. O pH da água em cada região também deve ser observado, já que isso pode influenciar na durabilidade do equipamento.