Agricultura

Derivados da mandioca conquistam espaço na culinária brasileira

Derivados da mandioca conquistam espaço na culinária brasileira

A mandioca é um alimento que tem origem na América Latina. O mundo todo reconhece sua importância, contribuindo para a agricultura em dezenas de países.

Além disso, os derivados da mandioca também têm grande aceitação na culinária e mercado econômico para expandir. O Brasil é um grande produtor de mandioca, também conhecida como macaxeira ou aipim. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab, a produção de mandioca no país foi de 18,96 milhões de toneladas só em 2020.

A projeção para 2021 mostra 18,8 milhões de toneladas produzidas em uma área de 1,24 milhão de hectares. O país também se destaca pelo comércio internacional da raiz, exportando, principalmente, para os Estados Unidos, Canadá, Emirados Árabes e Chipre.

derivados da mandioca

Quais são os derivados da mandioca?

Não é apenas a raiz in natura que movimenta o mercado da mandioca. Os subprodutos também são de grande aceitação e importância econômica. Além disso, esses produtos – feitos a partir do processamento da mandioca – indicam como a planta é versátil, contribuindo para a formulação de novos itens para a culinária.

Vamos conhecer alguns produtos da mandioca e suas principais características:

  • Farelo de mandioca
  • Farinha de mandioca
  • Raspa de mandioca
  • Tapioca
  • Tucupi

Características do farelo de mandioca

O processo de separação da fécula de mandioca dá origem ao farelo da raiz. O farelo possui um aspecto semelhante à farinha de mandioca quando o assunto é composição do resíduo. Contudo, possui menos calorias.

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, o farelo de mandioca tem 63,6% de amido após passar pelo processo de secagem. Além disso, o farelo também apresenta mais de 8% de fibra e 2,3% de proteína.

Farinha de mandioca

A produção de farinha de mandioca no Brasil acontece em diferentes regiões do país. Do mesmo modo, o consumo do produto se dá em grande escala, estando difundido no hábito alimentar dos brasileiros.

Existem diferentes tipos de farinhas e elas possuem alto índice energético. Assim como também são alimentos ricos em fibras e amido. Os principais tipos de farinha são a mista e a farinha seca.

A farinha mista é obtida por uma mistura de massa de mandioca fermentada e ralada. Posteriormente, é seca e peneirada. Já a farinha seca resulta de um processo de trituração, prensa, peneira e secagem da raiz.

Raspa de mandioca

A raspa é um subproduto da mandioca obtido a partir da raiz desidrata da planta. Da mesma forma, compõe a produção de animais, enriquecendo o fator energético da alimentação.

Para obter a raspa são cortadas pequenas fatias da mandioca, dando maior aproveitamento ao alimento. Em outras palavras, é uma maneira de não desperdiçar a raiz e servir para alimentação animal rica em energia, mas sem quantidade significativa de proteína.

Tapioca

A tapioca é o mesmo que fécula da mandioca. Trata-se de um alimento bastante apreciado na cultura brasileira, fazendo parte da história e alimentação da população.

A tapioca é ingrediente de pratos quentes e frios, doces e salgados. Além disso, ela tem uma forma granulada e origem tupi-guarani, muito produzida na região nordeste do país.

Tucupi

O tucupi é um molho amarelado extraído da raiz da mandioca. É uma iguaria comum na região amazônica brasileira, compõe receitas bastante marcantes e também é de origem indígena.

Por fim, como você pôde ver, diversos derivados da mandioca conquistaram o comércio no país e no mundo, contribuindo para a comercialização da raiz e o desenvolvimento do seu cultivo.

ACESSO RÁPIDO
    Mayk Alves
    Fundador do Portal Vida no Campo e Agro20, Mayk é neto de Lavradores. Desde cedo esteve envolvido com as atividades do campo e, em 2014, uniu sua paixão pela comunicação com o tradicionalismo do campo. Tem como missão levar informações sobre o agronegócio de forma dinâmica, interativa e sem filtros.

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