Doenças do tomateiro podem ser causadas por diversos fatores e ocasionar perdas significativas
O tomate é uma fruta delicada e por isso, pode ser prejudicada com facilidade por doenças. As doenças do tomateiro podem ser causadas por fungos, bactérias, vírus e nematoides, além de distúrbios fisiológicos.
Por isso, a plantação de tomates, assim como outros cultivos, exige acompanhamento para tratar as doenças do tomateiro assim que surgirem.
Muito presente nos estados de Goiás e Minas Gerais, o cultivo de tomates exige cuidados diários e acompanhamento para monitorar se surgem algumas doenças do tomateiro. Contudo, o tomate é suscetível a várias doenças e pragas que podem trazer prejuízos ao produtor.
Algumas das mais conhecidas doenças do tomate causadas por bactérias são, entre outras:
- cancro bacteriano;
- pinta bacteriana;
- mancha bacteriana;
- murcha bacteriana;
- podridão.
Entretanto, para o controle é preciso utilizar variedades resistentes, eliminar os restos culturais após a colheita e utilização de fungicidas específicos.
Ademais, também existem as doenças causadas por fungos, que são muito prejudiciais a cultura e devem ser evitadas com manejo preventivo. São doenças que podem causar perdas na produção e, entre elas, podemos citar:
- macha de Estenfilio;
- mela de Rizoctonia;
- fusariose;
- alternaria.
Entretanto, também pode acontecer de problemas fisiológicos e viroses atingirem o tomateiro, resultando em deficiência de nutrientes.
Principais doenças do tomate
Algumas doenças causadas por bactérias:
- mancha bacteriana: causa manchas nas folhas que as deixam queimadas. Nos frutos, causa grandes lesões parecidas com as das folhas. Essa doença aparece com algumas condições favoráveis, como temperaturas acima de 25°C e umidade alta. Assim, a plantação pode se contaminar através de sementes contaminadas, restos culturais e outras plantas que possam ser hospedeiras, como pimenta e batata.
Entretanto, o controle da mancha bacteriana pode ser feito através do plantio no período seco; dê preferência para plantio em área onde ainda não tenha sido cultivado tomates; fazer a rotação de cultura com gramíneas; utilizar sementes e mudas sadias; fungicida cúprico e desinfecção de objetos utilizados em áreas contaminadas.
- murcha bacteriana: como o nome sugere, a planta fica murcha, começando pelas folhas. Os solos encharcados favorecem a aparição dessa doença e as altas temperaturas. A contaminação do tomateiro pode ocorrer pela água de irrigação; máquinas contaminadas; plantas hospedeiras além do tomate, como pimentas, batatas e até bananas.
Todavia, para o controle da doença, recomenda-se o plantio em terras não utilizadas ainda e rotação de cultura com gramíneas; terreno bem drenado e cuidado para não utilizar equipamentos contaminados.
- talo oco: essa doença ocorre quando a bactéria entra através de ferimentos no caule, destruindo a medula e provocando a morte da planta. Ademais, o talo oco é favorecido com altas temperaturas, acima de 25°C e umidade relativa do ar alta. A contaminação se dá através de ferimento nos tecidos.
Contudo, para o controle dessa doença, é necessário manejo preventivo, com plantio em dias frios e secos; não ferir as plantas durante os manejos; controlar insetos e pragas que podem ferir a planta; rotação de cultura e boa drenagem do terreno.
Prevenção de doenças no tomate
Fica claro, portanto, que para obter sucesso na produção de tomates é preciso tomar alguns cuidados e estar sempre atento. Principalmente em relação ao manejo preventivo de pragas e doenças do tomateiro, evitando o surgimento de problemas e a necessidade de medidas para reverter situações que provoquem prejuízos futuros.