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Agronegócio

Sensoriamento remoto ajuda a obter informações sobre o plantio

Apesar de origens na guerra, hoje os avanços do sensoriamento remoto têm ampla utilidade no agronegócio

É verdade que o sensoriamento remoto surgiu após a chegada das máquinas fotográficas. Entretanto, foi com a invenção dos aviões e dos modernos satélites que ganhou de vez os céus.

Sem dúvidas, com a importância da meteorologia e um registro mais preciso de imagens a longa distância, sua utilidade melhorou. Com isso, ele passou de máquina militar a processo vital nas lavouras mundiais. Afinal, a implantação do sensoriamento remoto no agronegócio é essencial para manter o sucesso das safras.

O que é sensoriamento remoto?

Sensoriamento remoto é um conjunto de procedimentos tecnológicos e técnicas para coleta e representação de dados referentes à superfície da Terra. Dessa forma, sem contato direto, toda e qualquer informação consiste no uso de instrumentos e sensores avançados.

É certo afirmar que esse sensoriamento só surgiu após o aparecimento das máquinas fotográficas. Isso, sem dúvida, ajudou na captura e possíveis registros aéreos. Vale lembrar que, antigamente, eram empregados balões e pombos para essa finalidade.

Sem contar que captar essas imagens da superfície terrestres ainda ajudam em outras finalidades. Como exemplo, temos a produção de mapas mais precisos e o reconhecimento de instalações, rios e florestas.

Com isso, fica evidente até mesmo o uso dessa ferramenta para análise de contexto das áreas urbanas. Ele pode pesquisar dados históricos e geográficos relacionados a aspectos tanto sociais quanto naturais. Além disso, pode analisar o avanço de desmatamentos, a distribuição das áreas florestais e o crescimento de zonas rurais.

Enfim, para você entender o que é sensoriamento remoto, ele é um processo que unifica não apenas análise e armazenamento de dados avançados. Afinal, ele ainda faz um tratamento nesses dados, visando conhecer melhor cada fenômeno ocorrido na superfície terrestre.

Como funciona o sensoriamento remoto?

Para entender como funciona o sensoriamento remoto, primeiro vamos analisar sua implantação e uso em períodos de guerra. Afinal, essa estratégia foi vital para reconhecer territórios inimigos e zonas de risco para batalhões de infantaria.

Baseado em uma técnica que orientava comandos militares, esse sensoriamento centralizava dados e ajudava a elaborar planos tanto de ataque quanto de contra-ataque. Por isso ele teve grande atuação na primeira grande guerra, ainda na década de 1910.

A partir de então, o sistema começou a ser aperfeiçoado, graças ao invento e à participação dos aviões. Isso deu origem a uma técnica chamada de aerofotogrametria. Ou seja, o conjunto de registros fotográficos da superfície da Terra.

Contudo, esses registros de imagens evoluíram, sendo adicionadas atualizações como tratamentos de dados posteriores. Como resultado de tanta eficiência, o sistema ainda tem amplo uso até os dias atuais.

Entretanto, os satélites chegaram para que o sensoriamento remoto registrasse mapas com escalas flexíveis e variadas. Assim, com imagens tanto em pequenas escalas quanto de áreas amplas, facilitou-se o manuseio de mapas diversos.

O uso do sensoriamento remoto na agricultura

Como está na história, o sistema mostrou sua utilidade e avanços em períodos de conflitos mundo afora. Contudo, o sensoriamento remoto na agricultura precisaria ser um dos próximos passos da tecnologia.

É claro, alimentar cidades inteiras com a produção rural de fazendas tem mais importância do que qualquer guerra. Sem falar que esse processo de análise remota sempre apresentou alto potencial para aplicações do setor agrícola.

Assim, seus sistemas e sensores integrados podem obter informações vitais, como:

Apesar dos altos investimentos, esse sensoriamento remoto presente para a agricultura pode ser realizado por meio de aviões e satélites. Todavia, o custo deles meios é alto, levando ao surgimento de uma recente e mais acessível tecnologia para os agricultores: o drone.

O sensoriamento remoto e a chegada dos drones

Depois do invento das máquinas fotográficas, dos aviões e satélites, um novo protagonista chega para atualizar o sensoriamento a distância. O emprego de drones garante uma agricultura mais precisa e eficiente.

Assim, o monitoramento aéreo de lavouras e plantações anda ganhando o campo, sobretudo porque é mais flexível em relação a tecnologias tradicionais e apresenta menor custo de manutenção em geral.

Além do mais, essas aeronaves pequenas não exigem pilotos e apresentam uma enorme vantagem sobre os satélites. Drones podem realizar uma inúmera quantidade de imagens em qualquer condição de clima.

Portanto, um drone permite sua utilização sempre que alguém precisar, enquanto satélites apenas estão disponíveis para monitoramento de lavouras mediante uma solicitação prévia.

As aplicações do sensoriamento remoto

Entre as grandes aplicações do sensoriamento remoto, saiba que o processo permite a análise das áreas naturais e por aquisição de dados geográficos. Como exemplos comuns, existem os espaços com desmatamento e também as zonas florestais.

Por outro lado, essa ferramenta ainda é empregada no monitoramento de áreas distintas de culturas, plantações e lavouras. Sem contar que ainda é viável acompanhar o crescimento demográfico, centros e áreas urbanas.

Aliás, com a aplicação de satélites, é possível gerar mapas de diferentes escalas. Assim, é possível obter informações e registrar dados referentes a:

Portanto, esse processo de estudo remoto é um dos grandes avanços já conquistados pela tecnologia e pela ciência.

Na questão dos estudos da nossa superfície, essa ferramenta é a melhor maneira de analisar todos os inúmeros elementos do espaço geográfico. Por consequência, conseguimos investir sempre no monitoramento de fenômenos naturais e monitoramento no avanço até de casos de desmatamento.

Podemos, enfim, afirmar que o sensoriamento remoto é uma ferramenta para melhor estudo da nossa única e danificada biosfera, portanto, de extrema importância.

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