Agronegócio

Agrofit contém informações sobre agroquímicos disponíveis no mercado

Agrofit contém informações sobre agroquímicos disponíveis no mercado

Agrofit é o sistema oficial de cadastro de agroquímicos do Governo Federal. A sigla Agrofit significa “Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários”. Trata-se da ferramenta que informa os agroquímicos e venenos similares com os quais temos contato diariamente. São produtos perigosos, mas que tem o aval da autoridades para circular.

O Agrofit é importante para garantir que produtores e consumidores possam se informar. Com o sistema, eles sabem o que estão consumindo na mesa e oferecendo no campo. Um produtor que decidir usar uma determinada substância para matar uma praga, por exemplo, poderá pensar melhor sobre sua atitude. Posto que todos os efeitos do pesticida estarão relatados na base de dados da ferramenta. O Agrofit tem um núcleo gestor, composto por uma comissão: Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins, Divisão de Avaliação e Registro, Divisão de Fiscalização de Agrotóxicos e Divisão de Resíduos de Agrotóxicos.

  1. Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários – AGROFIT
  2. Acesso rápido Agrofit
  3. Agrofit MAPA
  4. Atendimento do Agrofit
  5. Resgistro de agroquímicos e afins
  6. Fiscalização Agrofit
  7. Nova metodologia Agrofit
  8. Normas agrofit sobre agroquímicos
  9. Projeto Demeter
  10. Qual a importância do Agrofit para o meio ambiente?
  11. Qual a importância do Agrofit para a saúde pública?
  12. Sistema Agrofit e o uso de agrotóxicos no Brasil
  13. Ciclo do Veneno
  14. Como diminuir o uso de agrotóxicos?
  15. Importância do Agrofit

Agrofit

Sistemas de Agrotóxicos Fitossanitários – AGROFIT

Agrofit web on line é o site que contém o banco de dados de todos os produtos agroquímicos e afins registrados no Ministério da Agricultura, Anvisa e Ibama. É só fazer a pesquisa e aguardar a resposta, de acordo com as categorias disponíveis:

  • Nome comercial do produto – o que vem na embalagem mesmo
  • Ingrediente ativo – neste caso, assim como nos outros abaixo, o consumidor já pesquisa logo o “poder de destruição”
  • Classificação toxicológica
  • Classificação ambiental

O Agrofit permite ainda a realização de pesquisas importantes para o controle de pragas na agricultura brasileira.

Acesso rápido Agrofit

No entanto, o acesso mais rápido fornece informações sobre produtos registrados para controle de pragas com textos explicativos e fotos. São imagens de insetos, doenças, plantas daninhas para que o internauta entenda melhor tema. É importante observar, no entanto, que se o defensivo não está nem citado no sistema, pode estar terminantemente proibido.

Agrofit MAPA

Todos os produtos registrados pela Ministério da Agricultura (Mapa) são discriminados no Agrofit. Com a medida, evita-se também o uso incorreto de agroquímicos e defensivos de uma forma geral. A utilização inadequada de defensivos – fora da recomendação do MAPA – pode acarretar no desenvolvimento de resistência de pragas.

O mau procedimento prejudica lavouras e resíduos de agroquímicos em produtos vegetais acima dos Limites Máximos de Resíduos (LMR) estabelecidos.

Atendimento do Agrofit

As indicações de uso de agroquímicos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão disponibilizadas no site do sistema Agrofit, ininterruptamente.

A Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins (CGAA) do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas (DFIA) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) disponibiliza o seguintes canais de atendimento:

  • E-mail: [email protected], todos os dias da semana, ininterruptamente. O cidadão terá resposta para o seu questionamento em até 5 dias úteis.
  • Telefone: 0800 940 7030

Agrofit

Registro de agroquímicos e afins

Os agroquímicos são produtos utilizados no setor produtos agrícolas, tanto em pastagens e plantações como na proteção de florestas nativas ou plantadas.

Estes componentes são empregados com o objetivo de preservar a flora e a fauna da ação danosa de seres vivos considerados nocivos. São considerados agroquímicos, por exemplo, substâncias e produtos empregados como desfolhantes, estimuladores e inibidores de crescimento de plantas.

Fiscalização Agrofit

O governo brasileiro fiscaliza o uso de agroquímicos por meio da Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins – CGAA/DFIA/SDA-MAPA, um órgão ligado ao Ministério a Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Metas para a fiscalização são estabelecidas anualmente de acordo com o estipulado no Plano Plurianual – PPA. Essas metas incluem a fiscalização de estabelecimentos de produção, importação e exportação, coleta de amostras, além de estações credenciadas de pesquisa.

Reavaliação de agroquímicos

A Anvisa apresentou, no dia 2 de maio, os novos critérios que serão utilizados para a definição dos agroquímicos que deverão passar por reavaliação até 2020. O objetivo do órgão é usar informações científicas na realização das análises. Para ajudar a identificar produtos nocivos à saúde humana, haverá uma atualização dos dados. A partir daí, o órgão estabelecerá uma lista de análise. A expectativa é de quatro tipos de agrotóxicos sejam reavaliados.

Este processo deve causar impacto significativo na proteção da saúde da população que consome produtos agrícolas. Isso por que, diferentemente de outros artigos regulados pelo órgão, o registro de agroquímicos não possui previsão legal para renovação ou revalidação. Ou seja, uma vez concedido, o registro passa a valer por tempo indeterminado.

Grau de toxicidade

A reavaliação tem o objetivo de retirar do mercado produtos que, de fato, têm grau de toxicidade inaceitável. De acordo com o governo federal, essa ação também será de suma importância para evitar reavaliações pautadas por decisões judiciais.

Seleção de agroquímicos

De acordo co o Governo Federal, a seleção dos agroquímicos será feita primordialmente com base na melhor técnica de avaliação dos riscos à população. Os critérios são:

  • Risco de provocar câncer ou mutações genéticas
  • Referências internacionais de entidades como a Autoridade Europeia para Segurança Alimentar (European Food Safety Authority – EFSA)
  • Análise da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (United States Environmental Protection Agency – Usepa)
  • Comercialização dos produtos do Programa de Avaliação de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para) do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS)
  • Identificação de outros usos além do agrícola

Nova metodologia Agrofit

A nova metodologia vai possibilitar a atribuição de uma pontuação aos produtos submetidos ao uso de defensivos. Desta forma, serão selecionados os primeiros colocados para compor a lista inicial. Esta lista vai apontar os ingredientes ativos que serão reavaliados no próximo ano.

Participaram da reunião do Governo federal sobre o tema representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama). Também marcaram presença o Ministério da Saúde, Vigilâncias Sanitárias, Ministério Público Federal e associações da indústria de agroquímicos.

Agrofit

Normas Anvisa sobre agroquímicos

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 221, de 2018 trata dos procedimentos de reavaliação de agroquímicos. A norma define que a Anvisa avaliará as evidências de riscos à saúde dos ingredientes ativos permitidos no Brasil. O órgão também estabelece quais devem ser os primeiros a ser reavaliados. A Anvisa se baseia no risco que os agroquímicos efetivamente representam à saúde.

O Agrofit provavelmente vai retirar e incluir vários produtos de sua lista nos próximo anos de acordo com as novas análises ou técnicas.

Projeto Demeter

Recentemente, o Grupo Agrofit lançou uma nova ferramenta de gestão para os produtores rurais, o Projeto Demeter. O objetivo desse projeto é facilitar a aquisição, implantação, treinamento e uso de um Sistema Informatizado de Gestão em empresas rurais.

De fato, o Agrofit detectou uma carência do produtor rural e investiu em um projeto para minimizar o desgaste causado pelo alto investimento de tempo e recursos, o que mutas vezes trazia resultados insatisfatórios.

Engenheiros agrônomos, engenheiros de sistemas, especialistas em qualidade, meio ambiente e processos e outras pessoas que possuem experiência no setor desenvolveram esse sistema. Por isso, o projeto garante um sistema funcional e realista para gestão dos processos operacionais e administrativos das empresas rurais.

Além disso, o Projeto Demeter produziu um sistema totalmente adaptável e que está sempre pronto para acompanhar o seu crescimento. De acordo com o Agrofit, o Sistema Informatizado de Gestão não requer aquisição de uma licença por usuário e poderá ser usado de forma gratuita por mais de 80% dos produtores rurais. Para ter acesso ao sistema, basta fazer a assinatura mensal no portal Agrofit.

As empresas não precisam de uma rede de computadores e técnicos em informática, pois elas utilizam o Sistema Demeter na nuvem. O produtor precisará ter apenas um link de acesso à internet.

O nome desse programa é uma homenagem a deusa grega Demeter, ou Demetra. Ela é a deusa da terra cultivada, das colheitas, das estações do ano e a proporcionadora de trigo. De acordo com a mitologia grega, a deusa Demeter fez várias e longas viagens com Dionísio (deus do vinho e das festas) para ensinar os homens a cuidarem das suas plantações.

Sem dúvida, uma excelente inspiração para um programa tão útil para os produtores rurais brasileiros.

Qual a importância do Agrofit para o meio ambiente?

O principal objetivo do Grupo Agrofit é disseminar conhecimento e tecnologia aplicada ao agronegócio. Nesse sentido, é fundamental que os produtores rurais saibam quais produtos usar, bem como seus métodos de aplicação e alternativas eficazes para o controle de doenças e pragas.

Sem a fiscalização adequada, o uso de agrotóxicos causa muitos danos ao meio ambiente. Conforme o artigo “Agrotóxicos e seus impactos na saúde humana e ambiental: uma revisão sistemática”, o uso indiscriminado de defensivos agrícolas prejudica a água, os insetos, o solo e os peixes.

De acordo com o artigo, os produtores rurais precisam levar em consideração o risco de contaminação das água de mares e rios. Essas substâncias podem degradar a microbiota aquática mesmo muito tempo depois do uso. Pesquisadores detectaram em algumas amostras de água a presença de agrotóxicos que haviam sido proibidos há muito tempo no Brasil.

Por exemplo, na cidade de Cascavel, no Paraná, os lagos urbanos apresentaram contaminação recente por organofosforados. Porém, o governo brasileiro proibiu essa substância há décadas por causa da sua alta toxidade. Em regiões de cultivo de soja, os pesquisadores encontram agrotóxicos até mesmo na água da chuva.

Em contrapartida, o artigo mencionado também chamou a atenção para os danos à flora aquática causados pela contaminação de agrotóxicos.

De acordo com a revisão bibliográfica, os pesticidas podem intoxicar os peixes por meio de águas contaminadas, causando redução na velocidade de natação, lesões na pele e aneurismas. Além disso, algumas substâncias podem causar danos à capacidade reprodutiva dos peixes, bem como ao seu desenvolvimento e comportamento.

Ademais, o uso incorreto de agrotóxicos pode causar um desequilíbrio na população de insetos. Assim, enquanto insetos transmissores de doenças se tornam resistentes aos pesticidas, a taxa de mortalidade dos polinizadores aumenta.

Decerto, as alterações causadas pelos agrotóxicos são prejudiciais à natureza.

Agrofit

Qual a importância do Agrofit para a saúde pública?

Além dos impactos ao meio ambiente, o uso indiscriminado de agrotóxicos pode trazer graves consequências para a saúde humana.

Por exemplo, somente entre os anos 1999 e 2009, os hospitais registram cerca de dez mil casos de intoxicação por agrotóxicos no Nordeste do Brasil. Além disso, foram registrados dois mil e cinquenta e duas mortes em resultado da contaminação por defensivos agrícolas.

Os agrotóxicos podem ser ainda mais prejudiciais aos trabalhadores rurais. De acordo com o artigo “Agrotóxicos e seus impactos na saúde humana e ambiental: uma revisão sistemática”, os acidentes com essas substâncias podem causar transtornos mentais, sibilância (chiado causado pelo estreitamento das vias respiratórias), doença do tabaco e alterações celulares.

Por outro lado, a exposição prolongada a defensores agrícolas está relacionada a doenças gastrointestinais, distúrbios respiratórios, lesões musculares, infertilidade, alterações dos hormônios tireoidianos e até alguns tipos de câncer.

Alguns estudos apresentados na revisão bibliográfica também indicaram maior tendência anual para as internações e mortes por neoplasia (crescimento anormal de células), abortos espontâneos, malformações no feto e nascimento prematuro em regiões em que há uso intenso de agrotóxicos.

Além disso, a exposição a agrotóxicos pode causar perda auditiva, diabetes, doença de Alzheimer, doenças orais e sintomas como boca seca, visão alterada e dores nas pernas.

Contudo, grande parte dos agricultores não tem conhecimento do grande risco dos agrotóxicos. Por isso, as condições de trabalho são precárias e ainda há muitas falhas na segurança. Alguns trabalhadores relataram que armazenam os defensivos agrícolas em casa e queimam ou enterram as embalagens vazias.

De fato, o sistema Agrofit é fundamental para a saúde pública e para a preservação do meio ambiente. A partir do banco de dados online, qualquer produtor agrícola pode consultar todos os produtos agroquímicos e realizar pesquisas sobre controle de doenças e pragas.

Sistema Agrofit e o uso de agrotóxicos no Brasil

Entretanto, mesmo com tantas desvantagens associadas ao uso de agrotóxicos, o Brasil é o maior consumidor mundial de defensivos agrícolas, gastando mais de dez bilhões de dólares todos anos.

Além disso, o país é o maior comprador de pesticidas altamente perigosos (HHP), ou seja, substâncias com toxidade extremamente aguda. De acordo com as Nações Unidas, esses pesticidas causam danos permanentes ao meio ambiente e a saúde humana mesmo sob níveis muito baixos de exposição.

De acordo com o levantamento feito pela Unearthed em parceria com a Public Eye em 2018, entre os quarenta e oito países analisados, o Brasil é responsável por mais de um quinto das vendas de pesticidas altamente perigosos, o que representa cerca de dois bilhões de dólares.

Além disso, os cinco maiores fabricantes de defensivos agrícolas indicaram que 80% das suas vendas são destinadas ao Brasil, sendo que 72% desse total são de substâncias altamente tóxicas.

O estudo feito pela Unearthed também revelou que o uso de HHP é mais alto nos países de média e baixa renda, representando 45% das vendas das cinco maiores empresas produtoras de agrotóxicos. Enquanto isso, nos países mais ricos, a venda de pesticidas altamente perigosos é de apenas 27%.

Entretanto, vários HHPs vendidos no Brasil são proibidos para uso em seus países de origem por causa dos seus danos irreversíveis ao meio ambiente e a saúde humana e animal. As empresas justificam essa prática com base na diferença climática e cultural. Contudo, as ONGs ambientais não concordam com esse ponto de vista. Afinal, esses produtos deveriam ser proibidos em todo o mundo.

Veja, a seguir, mais dados sobre a compra de agrotóxicos proibidos para uso na União Europeia e na Inglaterra, o chamado Ciclo do Veneno.

Ciclo do Veneno

A compra de agrotóxicos de países onde o seu uso é proibido é uma prática conhecida. Entretanto, levantamentos recentes apontaram que o Brasil tem uma grande participação no setor. De fato, o país é o segundo maior comprador do mundo de agrotóxicos fabricados em solo europeu, mas que a Inglaterra e a União Europeia proíbem o seu uso.

Somente no ano de 2019, o Brasil adquiriu cerca de doze mil toneladas de defensivos agrícolas. Além disso, o governo autorizou a produção de mais de oitenta e uma mil toneladas de agrotóxicos, bem como a sua venda para oitenta e cinco países que não fazem parte da União Europeia somente em 2018, conforme a investigação realizada pela Unearthed e a Public Eye.

Ao todo, existem quarenta e um agrotóxicos autorizados para fabricação e exportação, mas que são proibidos para uso por causa dos seus efeitos negativos sobre o meio ambiente e a saúde humana.

Entretanto, as regras para o uso de agrotóxicos em solo europeu não se aplica aos alimentos exportados. Com base na análise feita pela Pesticide Action Network, mais de 12% dos alimentos vendidos pelo Brasil para a Europa em 2018 continham resíduos de substâncias proibidas ou de uso restrito na União Europeia.

Além disso, pesquisadores testaram trinta e uma amostras de maçãs exportadas pelo Brasil. Em resultado, vinte e quatro continham agrotóxicos não permitidos na Europa, ou seja, mais de 77%. Outras frutas também apresentaram quantidades significativas de contaminação, como a manga, o limão e o mamão.

De fato, o ideal seria que os governos proibissem ou restringissem o uso dos agrotóxicos perigosos em todo o mundo. Enquanto isso não acontece, os produtores agrícolas que se preocupam com a saúde pública e com a preservação do meio ambiente podem usar o Sistema Agrofit para escolher produtos menos agressivos.

Agrofit

Como diminuir o uso de agrotóxicos?

Sem dúvida, os produtores agrícolas brasileiros precisam diminuir o consumo de agrotóxicos e pesticidas. Você pode colaborar para isso?

Em primeiro lugar, faça o Manejo Integrado de Pragas. Essa estratégia faz uso do controle biológico para restabelecer o equilíbrio natural.

Para isso, os agricultores usam inimigos naturais com o objetivo de reduzir a infestação das pragas a níveis não prejudiciais para as plantas. Por exemplo, o produtor pode controlar a lepidópteros-praga por meio do seu predador natural, o bicho-lixeiro. Com essa técnica, os produtores rurais podem observar resultados expressivos mesmo sem agrotóxicos.

Outro tipo de controle que ajuda a reduzir o uso de pesticidas é o controle físico e mecânico, ou seja, a implementação de barreiras que dificultam o acesso de insetos às plantas. Além disso, os agricultores podem optar por remover as plantas daninhas manualmente ou com a capina mecânica.

Os produtores rurais também podem diminuir o uso de agrotóxicos por usar produtos químicos de forma natural e que são inofensivos ao meio ambiente e à saúde humana.

A rotação de culturas também é uma ferramenta eficiente no controle de infestações. Afinal de contas, essa técnica ajuda a reduzir a propagação das pragas resistentes por retirar sua fonte de alimento. Outra vantagem da rotação de culturas é a proteção do solo, já que ela facilita a adubação e a reposição de matéria orgânica.

Contudo, mesmo usando recursos alternativos aos agrotóxicos, o controle químico pode ser necessário. Porém, o produtor o usará em menor quantidade, uma vez que servirá apenas como um complemento do tratamento. Nesse caso, o produtor deve utilizar substâncias com baixo nível de toxidade e que estejam cadastradas no Sistema Agrofit.

Além disso, a tecnologia de aplicação pode ser uma grande aliada para usar apenas quantidade necessária de agrotóxicos, bem como evitar acidentes e outras situações adversas.

Importância do Agrofit

Decerto, o Agrofit é uma ferramenta de informação importante para os produtores rurais. Além de fornecer dados sobre cada tipo de agrotóxico utilizado no Brasil, o Grupo também oferece um Sistema Informatizado de Gestão para ajudar o produtor a gerenciar melhor os processos agrícolas e administrativos.

Como vimos, o Sistema Agrofit é fundamental para a preservação do meio ambiente e da saúde humana, pois ele ajuda a disseminar conhecimento e tecnologia. Além disso, é possível tirar suas dúvidas ou fazer denúncias por meio dos canais de atendimento.

Embora os agrotóxicos sejam uma forma eficaz e barata de garantir o bom rendimento das plantações, o seu uso indiscriminado pode causar danos irreversíveis ao meio ambiente, como contaminação das águas, do solo e desequilíbrio da população aquática e insetos. Semelhantemente, a intoxicação humana pode causar desde perda de audição até diversos tipos de câncer.

Assim, todos os produtores rurais precisam fazer uso dos agrotóxicos de forma responsável e consciente. A melhor forma de fazer uso dessas substâncias é usando-as como tratamento complementar de outras técnicas naturais e inofensivas.

Você já conhece ou usa o sistema Agrofit? Então, compartilhe conosco a sua opinião!

ACESSO RÁPIDO
    Joana Gall
    Joana Gall é técnica em agropecuária pelo Instituto Federal Catarinense e atua na pesquisa sobre as mulheres rurais de Camboriú, em Santa Catarina.

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