Agronegócio

Queijo roquefort e o seu processo especial de produção

Queijo roquefort e o seu processo especial de produção

O queijo roquefort é derivado do leite de ovelha e o ganhou este nome por conta da sua região de origem. Atualmente, este queijo é considerado um dos mais caros do mundo por conta da forma como é produzido. Além de a região de produção ser exclusiva, ele também demanda um tempo de maturação específico.

O consumo do queijo roquefort é apreciado em todo o mundo e, por isso, é muito importado. Considerado um queijo nobre, contém diversas proteínas e minerais essenciais para o organismo humano. Outro ponto importante é que, por conta do leite da ovelha, é considerado um produto com menor teor de gordura. Deste modo, o consumo pode ajudar a regular o colesterol.

  1. O que é queijo roquefort?
  2. Benefícios do queijo roquefort
  3. Diferença entre roquefort e gorgonzola
  4. Como conservar o queijo roquefort?
  5. Condições adequadas para o queijo roquefort
  6. Como consumir o queijo roquefort?
  7. Como harmonizar queiijo roquefort com vinho?
  8. Patente do queijo roquefort
  9. Qual o preço do queijo roquefort?
  10. Queijo roquefort na economia
  11. Demanda pelo queijo roquefort
  12. Como avaliar o queijo mofado?

O queijo roquefort é produzido apenas na França

O que é queijo roquefort?

O queijo roquefort é originado no sul na França e produzido a partir do leite de ovelhas. O termo “roquefort” se refere ao local de origem do laticínio, mais especificamente a região de Roquefort-sur-Soulzon, na França. Para a fabricação deste queijo, assim como é o caso do gorgonzola e do camembert, é preciso injetar fungos do tipo Penincillium na massa de produção.

Em seguida, esta mistura passa para um tempo de maturação de, no mínimo, três meses. Os fungos são responsáveis por desenvolver características marcantes do queijo como, por exemplo, as suas manchas azuladas.

Além disso, os fungos também são responsáveis por proporcionar o sabor diferenciado do queijo. Ao contrário do que muitos pensam, os fungos do queijo roquefort nunca representaram uma ameaça à saúde do consumidor.

O roquefort é o queijo do tipo azulado mais conhecido no mundo. Contudo, para adquirir esta denominação, é necessário que o tempo de maturação seja feito de forma tradicional, a fim de não alterar o sabor do alimento. A sua cremosidade tão conhecida é proporcionada por meio do leite cru da ovelha.

Benefícios do queijo roquefort

Além de ser muito saboroso, o queijo azul oferece diversos benefícios para saúde do consumo. Ele é uma fonte rica em vitaminas e minerais como, por exemplo, zinco, ferro, potássio e vitaminas B-12.

Os principais benefícios do queijo roquefort são:

  • Fonte de vitaminas e minerais;
  • Ajuda a prevenir doenças;
  • Acelera a queima de gorduras;
  • Ajuda no controle e redução do colesterol;
  • Ajuda na saúde dos dentes e da gengiva;
  • Combate da doença gota.

Diferença entre roquefort e gorgonzola

A principal diferença entre o roquefort e o gorgonzola diz respeito à suas produções. O roquefort trabalha com uma regra de exclusividade na localidade da sua produção; ele é apenas recebe este título se for fabricado e maturado nas cavernas de Roquefort no sul da França.

no caso do queijo gorgonzola, apesar de ser originado em regiões dos arredores de Milão, atualmente ele é produzido em diversas regiões do mundo, incluindo o Brasil.

Outro ponto importante sobre a diferença entre os produtos é a fonte de fabricação. Enquanto o roquefort é produzido a partir do leite cru de ovelha, o gorgonzola é derivado do leite de vaca.

Este fator torna o queijo roquefort um dos mais caros do mundo. Isso porque, além de ter sua produção exclusivamente advinda de uma região da França, o seu tempo de maturação também é maior para o produtor.

Benefícios do queijo roquefort

Como conservar o queijo roquefort?

Não somente o queijo roquefort, mas também outros alimentos, precisam de um armazenamento adequado para que mantenham a sua qualidade em dia. Optar por um armazenamento inadequado pode ser o resultado de uma série de intoxicações alimentares, problemas digestivos, gases, odores desagradáveis, entre outros.

Isso tudo faz com que os alimentos percam uma enorme porcentagem da sua qualidade para consumo, o que ocasiona perda de dinheiro para muitos consumidores. Por isso, é muito importante saber como armazená-los a fim de garantir qualidade prolongada, principalmente no caso do queijo roquefort.

Embalagem

Como possui o leite de ovelha cru, saber armazenar o roquefort é essencial para garantir qualidade na hora de consumi-lo. Esse queijo é considerado uma iguaria diferenciada, por isso atrai atenção de muitos consumidores que adoram alimentos cheios de diferenciais.

Porém, por conta da sua composição, a maneira de armazená-lo deve ser mais cuidadosa do que outros queijos disponíveis no mercado.

O motivo é que, caso não seja guardado como manda o roteiro, o queijo roquefort pode apresentar um gosto ruim devido ao seu manuseio inadequado. Dessa maneira, acaba chegando ao ponto de estragar e assim arruina completamente a qualidade do alimento.

Para evitar que isso aconteça, não somente com o roquefort, mas com qualquer outro queijo e demais alimentos, é possível utilizar dois grandes materiais auxiliadores na hora de armazenar alimentos. São eles:

  • Papel alumínio;
  • Embalagem original.

O papel alumínio por si só já possui propriedades e características que o tornam altamente eficaz durante o armazenamento de alimentos em geral. Além de também ser usado para muitas receitas serem levadas ao forno por conta da facilidade que tem em puxar calor, evitará que o queijo se contamine pelo aroma de outros alimentos.

Além do papel alumínio, a própria embalagem do queijo é algo que pode fazer com que ele seja devidamente armazenado. Afinal, ela é feita de uma forma específica para que o queijo seja comercializado com segurança. Por isso, pode ser utilizada e ainda apresentar enorme eficácia nesse quesito de guardar o alimento.

Refrigeração

Além de ser armazenado em uma embalagem que o protege de agentes externos, esse queijo também precisa de um local onde a temperatura seja adequada com aquilo que ele precisa. Ou seja, mediante o fato de que é cremoso, é preciso manter essa consistência.

Assim, um local onde ele possa se manter úmido e conservar a característica de ser cremoso faz com que ele não perca a textura natural, mesmo que já tenha sido adquirido há alguns dias. Um dos locais mais eficazes para armazená-lo é na geladeira, porém na parte mais inferior.

O motivo é que, quanto mais alta a parte onde uma mercadoria é guardada na geladeira, maior a facilidade de ela gelar e perder a consistência cremosa, se houver. Em contrapartida, quanto mais baixas as prateleiras em que ela for guardada, mais eficaz será para manter a textura adequada e ainda assim garantir uma refrigeração boa.

Entretanto, outro lugar onde é muito vantajoso guardar o queijo roquefort é justamente em um local mais tradicional ao seu método de preparo. Ou seja, guardá-lo em uma adega úmida e devidamente fresca também é uma ideia perfeita para que ele mantenha sua qualidade.

queijo roquefort

Temperatura

Não há problema nenhum em mantê-lo em uma geladeira, mas a partir do momento que o consumidor conhece o que é queijo roquefort, como é feito e o quão necessário é armazená-lo de forma eficaz, mais a sério deve ser levado esse processo.

Dessa maneira, o queijo roquefort não pode passar por mudanças extremas de temperatura. Caso isso aconteça, há imensas probabilidades de ele apresentar uma degradação muito mais rápida, além de também ser condicionado a temperaturas desagradáveis e que podem alterar o seu sabor.

Bem como alterar o sabor, também pode perder uma das suas características mais atraentes: a textura. Como sua textura é muito cremosa, as mudanças drásticas de temperatura podem fazer com que ele perca essa incrível qualidade.

Condições adequadas para o queijo roquefort

Ao ser armazenado de maneira correta, o consumo do queijo roquefort pode ser feito de forma tranquila.

Ao falar sobre a origem do queijo roquefort, saiba que ele é consumido de maneira diferenciada no local onde surgiu. Em suma, era muito comum consumi-lo com um vinho que casaria perfeitamente com o seu sabor.

Mesmo que esse hábito ainda exista, também há outras formas de consumi-lo. Um exemplo é que, nos dias de hoje, ele precisa ser retirado do refrigerador pelo menos 1 hora antes de ser consumido.

Isso fará com que ele readquira a sua textura cremosa, umidade no ponto certo e textura deliciosa, garantindo uma experiência extremamente satisfatória para o paladar. De qualquer maneira, ele também pode ser consumido puro ou com pão de centeio.

O motivo de combinar perfeitamente com pão de centeio é que o pão possui grãos em sua composição. O queijo roquefort pode ser encontrado com nozes em seu preparo. Logo, ambos casam perfeitamente.

Caso seja consumido dessa forma, contudo, o queijo roquefort combina muito bem com uma taça de vinho doce, não importando se é branco ou tinto. Além disso, essa combinação deve ser feita após a refeição principal, já que ele não possui um alto teor de sódio e por isso terá um sabor mais neutro e agradável.

Como consumir o queijo roquefort?

É difícil encontrar algo que não combine com o queijo roquefort, já que ele é fortemente recomendado para consumo das mais variadas formas. Porém, ele não combina muito bem com pães aromáticos que possuem óleos essenciais em suas composições.

De qualquer maneira, para os fãs de receitas diferenciadas, é possível encontrar uma série delas na internet. A grande maioria sabe como combinar o queijo roquefort com outros tipos de queijos mais neutros ou então fazê-los de uma maneira que combinem perfeitamente com:

  • Quiches;
  • Omeletes;
  • Suflês;
  • Pizzas;
  • Bolos;
  • Tortas salgadas.

Além disso, o queijo roquefort também se comporta como um acompanhamento perfeito para vegetais crus, para entrada de jantares, almoços ou até no lanche da tarde, bem como aperitivo. Uma das formas de consumi-lo é através do sanduíche.

Para evitar comer esse queijo azul com algo que não deve, mesmo na intenção de criar alguma combinação diferente, indica-se ingeri-lo com frutos secos ou frutas de outono como a maçã, a pera, figos ou geleias das mesmas frutas.

queijo roquefort

Como harmonizar o queijo roquefort com o vinho?

É difícil encontrar uma bebida que combine tão bem com queijos quanto o vinho. Mesmo que os tipos de queijos tradicionais sejam servidos nos bares brasileiros sempre acompanhados de azeitona, salame e cerveja, o vinho agrega um toque especial e consegue fazer com que o sabor se sobressaia.

Uma das melhores dicas de vinhos para harmonizar com o queijo azul roquefort é o Sauternes de Bordeaux. O que deixa muitos consumidores surpresos é que tanto o vinho quanto o queijo possuem a intervenção de fungos.

O Sauternes é doce e fará com que seja possível contrastar com o sabor acentuado e salgado do queijo. Além disso, essa combinação ocorre sem a necessidade de haver uma briga de sabores. A intenção é que um ressalte o sabor do outro de maneira inteligente.

No entanto, outro tipo de vinho que chama muito a atenção por combinar perfeitamente com o queijo roquefort é o vinho do Porto. Conhecido por harmonizar muito bem com qualquer queijo azul, ele ajuda também a ressaltar o sabor.

Patente do queijo roquefort

É importante ressaltar que a região de Roquefort-sur-Soulzon, na França, e também responsável pela produção do queijo roquefort, desempenha um papel muito importante.

Assim como a Champagne somente pode ser denominada dessa forma se for produzida na região de Champagne, o mesmo ocorre com o queijo roquefort. Logo, é um equívoco muito grande a tentativa de muitas pessoas em falsificar o queijo.

Ou seja, muitas vezes ele pode ser encontrado sendo produzido em territórios diversos do país, levando o nome de queijo roquefort, quando na verdade é qualquer outro queijo azul produzido de forma caseira por algum queijeiro.

Nesses momentos, inclusive, é preciso ter cuidado. Afinal, esse queijo azul é extremamente especial e conta com um fungo que passa longe de ser prejudicial ao corpo humano. Logo, tentar replicá-lo nem sempre pode resultar o mesmo efeito.

Qual o preço do queijo roquefort?

Além de ser fortemente consumido por conta de seus incríveis benefícios à saúde, o queijo roquefort também é delicioso. Porém, o que desperta a curiosidade de muitas pessoas é em relação ao seu valor, ou seja, o preço do queijo roquefort.

Esse queijo, como possui diversos diferenciais, é considerado um dos queijos mais caros do mercado. O motivo é que, por conta do leite de ovelha, tipo de leite com valor extremamente agregado, o queijo roquefort se destaca no mercado em termos de preço.

Em território brasileiro, esse queijo pode chegar a custar cerca de R$ 300,00 por kg.

Queijo roquefort na economia

Uma das maiores vantagens do queijo roquefort é que ele é um dos maiores movimentadores da economia dentro da indústria queijeira. Com isso, é fácil deduzir que ele oferece ótimos lucros para quem o comercializa.

Afinal, uma das melhores características que oferece aos comerciantes é que possui um alto valor agregado. Isso faz com que, mesmo que somente algumas gramas sejam vendidas, ele ainda renda bons lucros.

Ademais, esse queijo também possui esse valor por conta de todo o processo minucioso pelo qual é submetido a partir do momento que está sendo feito. Por conta disso, os custos que envolvem trazê-lo para o Brasil e também toda a mão de obra que demanda é um dos principais motivos pelo qual é caro.

Em suma, ele é um queijo muito consumido por indivíduos que procuram alguma iguaria diferenciada para consumo, bem como sabor diferenciado que oferece. Em geral, o queijo roquefort é um dos tipos de queijo mais procurados do mercado também.

Logo, a sua popularidade ajuda para que seja vendido com maior frequência, independente da quantidade.

queijo roquefort

Demanda pelo queijo roquefort

Em geral, qualquer pessoa consome o queijo roquefort. Logo, há registros de pessoas que o compram para consumo próprio em família, para um jantar especial, entre outros.

Porém, ele é adquirido em grande quantidade por empresas que trabalham com culinária e também por restaurantes. Hotéis, bem como outros locais e estabelecimentos, procuram o queijo roquefort para realizar o preparo de pratos sofisticados.

Como avaliar o queijo mofado?

Mesmo que ele seja um queijo azul, é importante saber diferenciar quando ele está no seu estado normal e quando está passando do ponto. E, levando em consideração que a resposta para qual é o nome do queijo mofado, em muitos casos, é roquefort; a importância de saber avaliar as condições desse queijo se torna ainda mais clara.

Uma das melhores formas de testar a sua qualidade é comendo-o. Porém, nem sempre é algo muito agradável de se fazer quando o queijo não está apto para consumo.

Logo, uma das formas mais eficazes é tocando sua superfície e observando como ela se encontra. Em casos de estar escorrendo algum líquido espesso, apresentar inchaços e demais características que atestem algo estranho, é melhor não consumi-lo.

Ademais, também é possível observar se há furos. Os furos podem indicar a presença de algumas larvas e demais animais que surgem em alimentos que estão passando do ponto, principalmente quando estão fora da refrigeração e armazenamento adequado.

Além disso, o queijo roquefort também pode apresentar um odor desagradável quando está passando do ponto. Mesmo que o seu aroma seja mais forte naturalmente, o odor que exala quando está estragando ou já estragado é diferente.

Por isso, sabendo identificar esses pequenos sinais, fica muito mais fácil saber o momento certo de consumi-lo ou não. Assim, também é mais seguro adquiri-lo em determinados estabelecimentos que se preocupam com higiene e armazenamento.

É também preciso levar em consideração que, por se tratar de um queijo de preço agregado, é importante ter certeza de adquirir um queijo roquefort de alta qualidade. Assim, você acaba contribuindo para que todos os envolvidos na produção e comercialização se beneficiem.

ACESSO RÁPIDO
    Mayk Alves
    Fundador do Portal Vida no Campo e Agro20, Mayk é neto de Lavradores. Desde cedo esteve envolvido com as atividades do campo e, em 2014, uniu sua paixão pela comunicação com o tradicionalismo do campo. Tem como missão levar informações sobre o agronegócio de forma dinâmica, interativa e sem filtros.

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